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Experimento quer provar eficácia de biofertilizante como adubo orgânico em Cruzeiro do Sul

A expectativa é de resultados positivos em até seis meses. Se der certo, o experimento vai ganhar o certificado da Universidade Federal do Acre (Ufac).


Um empresário de Cruzeiro do Sul destinou 4 hectares de terra para um experimento que vai testar um plantio totalmente ecológico. A ideia é adubar a terra com o uso de fertilizante natural à base de dejetos gerados por meio do biodigestor instalado no frigorífico do empresário Manoel dos Santos.


A expectativa é de resultados positivos em até seis meses. Se der certo, o experimento vai ganhar o certificado da Universidade Federal do Acre (Ufac). A experiência é feita em parceria com a prefeitura, Ufac e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens).


No início de setembro, o empresário instalou em sua empresa um biodigestor para reduzir consumo de gás. Agora, ele quer testar o uso dos dejetos do biodigestor, paralelo a farinha de carne e farinha de osso, que também são produzidos em seu empreendimento.


“Resolvi ceder a área de terra pra ele fazer uma análise. A gente tá arcando com a despesa, o material já temos aqui mesmo no frigorífico que é a farinha de carne, osso e o biofertilizante, produzido no biodigestor”, explica.


Um dos participantes da experiência é o agricultor Roseno Magalhães, conhecido na região pela fabricação de gás em sua residência com um biodigestor que ele construiu.


“Queremos usar nesta área três tipos de fertilização, uma com farinha de osso, outra casada, que é farinha de osso com biofertilizante que é o subproduto do biodigestor que fornece o gás, e queremos uma terceira com o biofertilizante. Nós queremos avaliar as experiências para comprovar que podemos fertilizar nossa terra sem comprar nada que seja químico. Aqui vai ser tudo natural”, explica.


Um técnico da Prefeitura e o Zootecnista da Ufac, Luiz Henrique Fatenaitt, acompanham a execução do projeto que busca comprovar cientificamente que o biofertilizante, subproduto do biodigestor, é eficiente para a adubação de terras. A experiência terá duração 9 meses.


“A intenção é usar os adubos naturais num plantio consorciado de milho e capim. Buscando a validação do biofertilizante e farinha de osso como adubo orgânico”, finaliza.


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