Evasão aumentou em escola invadida e diretora culpa violência

Diretora da escola diz que alunos estudam no período noturno e têm medo. Policiamento escolar vai ser reforçado.


A diretora da escola Pedro Martinello, Katiane Andrade, diz que a frequência dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) caiu 90% após os constantes assaltos na unidade de ensino. Em menos de uma semana a escola foi invadida três vezes.


Nesta quarta-feira (25), o Policiamento Escolar afirmou a segurança vai ser reforçada no local e também nas escolas Edilson Façanha, no bairro Calafate, e na Sebastião Pedrosa, no bairro Comara. Vão ter policiais de 10h às 22h nas unidades.


Katiane afirma que o foco principal do policiamento é o período noturno, quando a escola funciona para alunos do EJA. “De manhã e à tarde a gente não tem tanto medo. A frequência do EJA caiu 90% e a gente espera que agora com o policiamento isso melhore”, diz.


Katiane diz ainda que nenhum dos objetos levados pelos criminosos foram recuperados. Ela tem esperanças de que a nova medida traga conforto aos alunos.


“Pelo menos vai dar segurança e paz para funcionários e alunos. No primeiro momento, a gente sabe que diretamente é o que vai acontecer”, afirma.


Uma estudante, que não quis ser identificada, relatou os momentos de terror que vivenciou dentro da escola. Ela relatou que os criminosos anunciaram o assalto, pediram celulares, encostaram nas meninas e mandaram abaixar.


“Quando olhei para um deles, bateram na minha cabeça para eu abaixar. Eu abaixada não consegui mais ver nada. Eles saíram normalmente como se nada tivesse acontecido e contando os celulares como se fossem prêmios. Não vou mais a pé para a escola, só de carro com um amigo do meu pai”, lamenta.


Entenda

Em uma semana, a escola foi invadida três vezes, sendo a última vez na quinta-feira (19), quando os criminosos fizeram um arrastão no local.


Imagens das câmeras de monitoramento do colégio mostram a ação dos criminosos durante a invasão do dia 19. Nos vídeos, é possível ver os bandidos circulando pela parte de dentro e fora da escola. Em umas cenas, um homem corre com uma bolsa nas mãos.


A coordenadora falou que foram levados celulares, notebooks, livros, bolsas e documentos pessoais. As outras invasões foram registradas nos dias 16 e 18 de outubro.


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