Secretário de Saúde diz que vai procurar alternativa em caráter de urgência em outra unidade de saúde
Após ser acusado de calote pela Diocese de Rio Branco, o Governo do Estado, por meio da secretaria de Estado de Saúde, emitiu uma nota esclarecendo sua versão sobre os fatos.
O hospital optou por paralisar a realização de procedimentos cirúrgicos cardíacos, exames de cintilografia, densitometria e liotripsia, devido à falta de pagamento do convênio acordado entre a unidade e o Sistema Único de Saúde.
Na nota assinada pelo secretário Gemil Junior, a Sesacre afirma que a paralisação no atendimento é uma ruptura sem a prévia comunicação formal.
“Desde janeiro de 2011, o governo vem fazendo investimentos e valorizando o referido hospital. Ampliamos os serviços, levamos cirurgias pediátricas, cardíacas que antes não eram realizadas, bem como incentivamos o oferecimento dos serviços de média e alta complexidades”, diz o secretário.
Ainda segundo Gemil, o Poder Público é o principal financiador do Santa Juliana, e que somente este ano já foram pagos R$ 15.885.031,41 em 3.964 procedimentos, além disso acusa a Diocese de ter adulterado o documento.
“Neste caso, especificamente, houve um fato grave: enviamos a minuta do oitavo termo aditivo ao contrato vigente apenas para que houvesse concordância ou não da parte contratada, conforme entendimento prévio. No caso em espécie, o documento foi adulterado, sendo inseridos termos contratuais diferentes dos que foram enviados, sem qualquer diálogo, colocando em risco a segurança jurídica do Hospital, da Secretaria de Estado de Saúde e dos seus gestores”, diz a nota.
O secretário finaliza a explicação afirmando que o fato será encaminhado ao Ministério Público Estadual e órgãos competentes, para que haja uma solução formal desse impasse. Ele afirma ainda que caso a decisão do hospital seja mantida, o Estado vai procurar alternativa em caráter de urgência em outra unidade de saúde para que o atendimento à população não seja prejudicado.