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Crianças em tratamento contra o câncer raspam cabeça de calouros durante trote solidário no Acre

Ação envolveu alunos veteranos e calouros da Ufac. Atividade ocorreu nesta terça-feira (10) em Rio Branco


Os veteranos de medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac) resolveram repetir o trote solidário nesta terça-feira (10).


O grupo formado por calouros não precisou pedir dinheiro ou pagar prenda, pois o trote deste ano foi fazer algo especial: levar alegria para as 42 crianças com que fazem tratamento contra o câncer na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).


A caloura Amanda Capelão diz que aprovou o trote aplicado para a turma e ficou muito contente em poder participar de um trote diferente, que trouxe um pouco de diversão para as crianças.


“Como eu sou de São Paulo, a gente vê muito trote triste, que judiam muito dos calouros e dos bichos. O Acre abraçou a gente, a faculdade fez com que a gente se sentisse em casa e é como uma família mesmo”, fala.


A coordenadora de eventos da Unacon, Mel Silva, conta que, além de incentivar as crianças, o hospital vê a ação como uma ajuda no tratamento delas. Há também o incentivo de fazer com que elas tenham contato com outras pessoas.


A cabeleireira Marineide Teixeira descobriu que a filha, Marina Teixeira, de 7 anos, tinha leucemia há mais de um ano. Marineide diz que são momentos como esse que fazem com que ela perceba que muitas outras pessoas também se preocupam com a saúde das crianças e que isso ajuda a superar o tratamento, que já é bem agressivo.


“Faz muita diferença, porque eles sofrem tanto. Tem injeção, quimioterapia e medicação”, diz.


O trote não foi promovido só para brincar e lanchar. A proposta dos organizadores foi muito além disso, pois, como já era tradição raspar a cabeça dos calouros, a ideia foi deixar que as crianças ficassem com essa parte da brincadeira.


Para o estudante Bryan de Sousa, foi um momento único, que vai ficar marcado na vida dele para sempre. “É fazer parte de algo muito maior que a gente, é inexplicável. Fazer parte de algo assim é incrível”, fala.


Os pacientes Icaro Praxedes, Emily Silva, ambos de nove anos, e Sara Andrade, de 13, se divertiram muito com a ação. Sara diz ter gostado das pinturas e das brincadeiras.


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