Jamily Santos, de 22 anos, e a família dela ficam ilhados em casa quando chove. Jovem diz que Prefeitura foi procurada várias vezes e nada foi feito.
O estudante Jamily Santos, de 22 anos, e a família dela enfrentam um problema que não parece ter fim e põe em risco a saúde dos moradores. Um córrego que vem do 7° Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) e da rua Isaura Parente, em Rio Branco, transborda toda vez que chove.
O G1 entrou em contato com a Prefeitura, mas não obteve retorno até esta publicação.
Um vídeo gravado por ela mostra a situação que eles enfrentam. Na filmagem é possível ver que o terreno fica tomado por água da chuva e de esgoto. De acordo com a jovem, alguns membros da família apresentaram ofícios à Prefeitura de Rio Branco solicitando uma intervenção no local.
“O prefeito veio aqui e trouxe topógrafos e várias outras pessoas. Ficou acordado que seriam instalados três bueiros e que a Emurb [Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco] faria esse serviço. Mas isso foi passado à Seop [Secretaria Municipal de Obras Públicas] e até agora nada foi feito”, reclama Jamily.
A jovem diz que o problema acontece desde que a família vive no lugar, na Rua Tapajós, bairro Estação Experimental. E, mesmo com as tentativas, ele não é solucionado. “Na terça-feira [10] meu pai foi à Prefeitura e disseram que a demanda estava com a Seop, mas não sabiam se ia ser executada agora”, afirma.
Jamiliy relata que a avó, que sofre problemas em decorrência de uma fibrose pulmonar e AVC, é obrigada a sentir o mau cheiro do esgoto no quintal de casa dia e noite sem parar. A estudante lembra que ela e a mãe chegaram a adoecer por causa da água de esgoto vinda da rua.
“Alaga muito toda vez que chove e a água chega a cobrir os pilares de sustentação da casa. Eles são de madeira e já estão ficando moles e estragados, estamos com medo da casa cair. Minha avó vive passando mal devido ao cheiro ruim. Além disso, tem crianças na casa também”, finaliza a estudante.