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Com índice de infestação do Aedes aegypti de 5,1%, Rio Branco pode passar por epidemia de dengue

Último LIRAa mostra que infestação do mosquito saiu de 3,37% para 5,1%. Situação preocupa Saúde municipal.


O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) aponta que o índice de infestação do mosquito em Rio Branco saiu de 3,37% para 5,1%.


Os números preocupam a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde da capital (Semsa), já que um índice igual ou superior a 4% indica risco de surto das doenças transmitidas pelo inseto.


No Acre, os bairros com maiores números de infestação são: Conjunto Oscar Passos (42,86%), Laelia Alcântara (38,46%), Raimundo Melo (30,77%), Frei Caneca (20,69%) e Loteamento Edson Cadaxo (20%).


Em Rio Branco, agentes de endemias da Semsa fazem o trabalho de orientação e visita as casas com o intuito de eliminar focos do mosquito.


“Quem não quer pegar dengue tem que cuidar muito bem do seu quintal, fazer assepsia das caixas d’águas e evitar que objetos que podem acumular água fiquem expostos. Dessa forma, as pessoas evitam que tenhamos um índice de infestação predial ainda mais alto”, explica José Ferreira, chefe municipal da Divisão de Endemias de Rio Branco.


A dona de casa Maria Francisca Santos conta que já foi picada pelo Aedes, o medo de contrair alguma doença como dengue, zika vírus ou chikungunya – todas transmitidas pelo mosquito – preocupa ela.


“Sentia muita dor [no corpo] e uma coceira intensa. Foi ruim demais. Tenho muito medo de ser contaminada novamente”, fala a dona de casa.


O chefe municipal da Divisão de Endemias lembra que a dengue, doença mais transmitida pelo mosquito, é algo grave e pode ser fatal. “A população precisa ficar atenta e compreender que a dengue mata. O atual índice de infestação predial nos coloca em um sistema de rico para uma possível epidemia”, finaliza.


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