Abertura de mercado vai gerar ganho adicional de R$ 150 milhões de dólares por ano ao Brasil, segundo Mapa.
Acre e Rondônia vão exportar carne suína e bovina para Singapura. O país asiático já é parceiro do Brasil na aquisição de carne bovina no estado de Santa Catarina, por ser uma área livre de aftosa.
Agora, a expansão das vendas vai beneficiar a região Norte, principalmente Rondônia, que possui uma criação de mais de 13 milhões de cabeças de gado e também no Acre, que tem produção significativa de suínos.
“Ele amplia essa possibilidade de importar carne bovina e suína com osso e suas miudezas das demais 23 unidades federativas do Brasil que são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal livre de febre aftosa com vacinação”, explica Rodrigo Padovani, coordenador de trânsito animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A abertura desse mercado vai gerar um ganho adicional de R$ 150 milhões de dólares por ano ao Brasil. É claro, os produtores brasileiros têm planos de conquistar novos mercados, por isso, o esforço para obter o Certificado Nacional de Livre de Febre Aftosa sem vacinação a partir de 2023.
“O Brasil já exporta para 150 países do mundo. Então, o último obstáculo para finalizarmos o avanço aos mercados mais exigentes é exatamente essa barreira. Países que ainda exigem que não se vacine contra a febre aftosa além de ser reconhecido como libre pela organização mundial”, finaliza Padovani.