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Aos 80, idosa faz rapel pela 1ª vez no Acre e comemora: ‘estou curtindo a infância e juventude agora’

Alvelina Alves dos Santos desceu cerca de 25 metros da Quarta Ponte. Próxima aventura será pular de paraquedas: ‘nunca é tarde’, diz.

Realizar sonhos não tem idade. Prova disso é o exemplo da aposentada Alvelina Alves dos Santos, de 80 anos, que desceu cerca de 25 metros de rapel pela primeira vez em Rio Branco. A aventura ocorreu neste domingo (15) na Quarta Ponte.


A idade de Alvelina é controversa. Os documentos afirmam que ela tem 80 anos, mas ela garante que são 90, porque dez anos teriam sido subtraídos por um erro na expedição dos documentos.



A idosa comenta que a vontade de praticar esportes radicais no decorrer de sua vida sempre foi grande. E, neste domingo, ela disse que aproveitou o momento. Foram duas descidas, a primeira acompanhada por um instrutor e a segunda ela resolveu ousar e descer sozinha, por insistência própria.


“Fiz isso para sentir emoção. Não sei ler, escrever e nem tive infância. Estou curtindo minha infância e juventude agora”, contou animada.



Para concretizar o sonho, a idosa contou com a ajuda de Sanilton Teixeira, que faz parte do projeto Amigos Solidários. Ele é coordenador e instrutor do grupo Garra, que pratica esportes radicais na capital acreana. “Essa é a primeira vez que fazemos isso com uma pessoa da idade dela. É muito gratificante fazer isso e ver o sorriso no rosto dela praticando esse esporte”, declarou Teixeira.


Agora, o próximo desafio de Alvelina é saltar de paraquedas. “A gente não tem dinheiro para pagar e fazer isso. Mas, realizei meu desejo graças a ajuda de pessoas [como Sanilton Teixeira]. Tendo uma pessoa que ajuda, nunca é tarde”, enfatizou agradecida a aposentada.



Alvelina foi acompanhada da neta, Dinalva Rodrigues dos Santos, de 36 anos. O medo a impediu de acompanhar a avó, mas a felicidade de ver a idosa realizando um sonho tomou conta dela. “Estou sentindo tudo que ela não está, nervosismo, frio na barriga e medo. O coração quase para, não tenho a mesma coragem. Passei a noite sem dormir imaginando como ia ser aqui”, afirmou.


Teixeira afirmou que o rapel não tem limite de idade para as pessoas. Ele diz que não há uma preparação ou cuidados específicos diferentes dos que são dados para pessoas mais jovens. Mas, como garantia, a checagem do equipamento de segurança e as instruções têm uma atenção redobrada antes da descida. “Caso a pessoa não consiga, um instrutor habilitado acompanha”, finalizou.


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