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Amigos fazem campanha para custear traslado do corpo de acreano morto a facadas durante assalto em GO

Amigos fazem campanha para custear traslado do corpo de acreano morto a facadas durante assalto em GO

O acreano Fábio Luiz, de 35 anos, foi morto com ao menos oito facadas durante um assalto quando seguia para uma lan house na noite de sexta-feira (13), na cidade de Goiânia, em Goiás.


Para ajudar a família e um grupo de amigos decidiram fazer uma campanha nas redes sociais e pedir doações para custear o traslado do corpo da vítima para Rio Branco, capital acreana.


Luiz Felipe, de 39 anos, relata que é amigo de Fábio e perguntou à família dele se poderia fazer a campanha. Ele conta que o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia só libera o corpo com a autorização de um parente de primeiro grau.


Por isso, o dinheiro arrecadado também deve ser usado para pagar passagens para que o pai ou a mãe façam a viagem com urgência.


“Como a mãe não tem condições de custear tudo isso nós decidimos nos mobilizar para conseguir pagar as passagens e todas taxas necessárias. Para trazer o corpo, precisamo de uma urna mais reforçada, também tem a questão dos gastos com o embalsamento. Esse dinheiro vai ser usado para garantir um velório digno para ele perto da família e dos amigos”, afirma Felipe.


A mãe de Fábio, a copeira Maria Antônia da Silva, de 58 anos, conta que o filho foi morar em Goiânia ainda em 2012 e que começaria em um emprego novo na próxima terça (17) na área http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa de um hospital.


Maria lembra que estava planejando viajar para ajudar o filho com a mudança para um apartamento maior, mas infelizmente o acreano foi vítima da violência.


Maria conta ainda que o crime ocorreu perto do local onde o filho morava, mas não soube informar o nome do bairro.


“Estamos aguardando a ajuda de amigos. Tem uma pessoa que está se mobilizando para conseguir as passagens. Esse momento é de muita dor, não consigo acreditar. Meu filho era jovem, um guerreiro. Ele saiu do Acre em busca de melhores condições de vida, estava se organizando, foi morar em um lugar melhor e acontece isso”, lamentou.



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