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Suspeito de explodir caixas eletrônicos em supermercado é preso com explosivos e drogas em Rio Branco

Polícia também achou coletes e munições na casa de Jackson Veríssimo. Outros três suspeitos de participação no crime foram presos em Mato Grosso.


Suspeito de ser um dos integrantes da quadrilha que explodiu dois caixas eletrônicos dentro do Supermercado Val Querendo, no dia 5 de julho deste ano, em Rio Branco, Jackson Jesus Veríssimo, de 29 anos, foi preso com armas e explosivos. A prisão dele ocorreu no dia 4 de setembro, mas ele foi apresentado pela Polícia Civil somente nesta sexta-feira (15), após a equipe de investigação coletar mais detalhes sobre a ação do grupo.


O delegado Sérgio Lopes, que investiga o caso, explicou que Veríssimo foi preso durante uma ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no bairro Placas, na capital acreana. Os policiais acharam drogas no carro dele e decidiram verificar a casa do suspeito onde foram achados os explosivos, armas, munições e coletes balísticos da Polícia Civil do Mato Grosso.


“Trata-se de uma quadrilha grande e extremamente organizada com núcleo funcionando em Mato Grosso, principalmente na cidade de Cuiabá. Eles são responsáveis por diversas explosões e arrombamentos de caixas eletrônicos. Essa quadrilha é responsável por assaltos a bancos, roubos e homicídios”, disse Lopes.



O delegado destacou ainda que outros três integrantes da quadrilha, investigados por participação no crime em Rio Branco, foram presos pela Polícia Civil do Mato Grosso. Todos eles seriam integrantes de uma facção criminosa.


Weverton Rodrigues de Lima, de 34 anos, foi preso no dia 5 de setembro na cidade de Várzea Grande. Com ele foram achados R$ 28 mil em cédulas de R$ 50 com manchas rosas, características da explosão de caixas.


No interrogatório, Lima confessou que o dinheiro era oriundo da explosão no Supermercado Val Querendo e disse que participou da ação com Veríssimo e outros dois comparsas que ainda não foram presos, mas já foram identificados pela polícia.



Em Mato Grosso também foi preso João Luiz Baranoski, de 39 anos, e Damiana Aparecida Souza Ribeiro, de 39 anos. Com Baranoski foi achado dinheiro, explosivos e munições de fuzil que seriam usadas em ações contra facções rivais e também agentes da Segurança Pública. A quadrilha também é investigada pela explosão de caixas eletrônicos em uma agência de um outro banco, no dia 6 de agosto, na cidade de Nova Mutum, em Rondônia.


“O Baranoski já estava no presídio de Cuiabá, mas de dentro da unidade comandava as ações do gripo no MT, RO e AC. Estamos conseguindo fechar esse inquérito e vamos buscar prender esses outros dois suspeitos identificados que podem estar no AC ou RO. A gente vê que esse grupo tem ramificado para outros estados e o combate precisa ser duro”, finalizou Lopes.



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