Sinhasique destaca quantidade de mortes violentas no Acre e pede providências

Estarrecida com a violência no Estado, a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) pediu providências do Governo do Estado. “10 pessoas morrem violentamente por semana no Acre. Para um Estado pequeno, esse número é assustador”, declarou.


Os dados são de um levantamento feito pelo portal de notícias G1 em parceria com o núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre os dias 21 e 27 de agosto.


“Aconteceram 6 mortes na capital e 4 mortes no Interior. 89% das vítimas são homens, jovens entre 18 e 25 anos. Essa semana, chamou atenção a morte de um rapaz chamado Wesley, de apenas 16 anos, lá no Tancredo Neves, e a morte do professor da Escola Sebastião Pedrosa assassinado com 27 facadas”.


Para a deputada, o Estado precisa tomar uma atitude mais radical no combate e prevenção da criminalidade. “Nós temos acompanhado uma escalada da violência sem precedentes. Estamos vivenciando um momento de total insegurança. Precisamos da polícia nas ruas, mas precisamos também de investimento em saúde, em educação, em tecnologia, em desenvolvimento de habilidades, em esporte, cultura e lazer. É preciso uma força tarefa integrada das secretarias”.


Segundo Sinhasique, a sensação de impunidade tomou conta do Estado. “Agora mesmo, vi aqui no whatsapp que os comerciantes do Calçadão estão pensando em fechar as portas porque estão fazendo arrastão, roubando as mercadorias dos comerciantes e os próprios clientes. Está sem controle! Se o Governo do Estado não fizer a sua parte estaremos padecendo ainda mais e vendo nossos jovens morrendo sob a mira dos revólveres”.


Projeto supérfluo


Ainda na sessão de hoje, a deputada votou contrária a Projeto de Lei, de autoria do Governo, que pede autorização para a realização de licitação para a aquisição de mobiliário para o Aeroporto Plácido de Castro.


Sinhasique justificou seu voto afirmando que a responsabilidade da aquisição de mobiliário para o aeroporto é da INFRAERO e que o Estado não precisa gastar dinheiro público para essa finalidade.


“Acho isso inadmissível, supérfluo! Não precisamos gastar dinheiro do Estado para mobiliar, para fazer decoração de aeroporto. Esse projeto é de uma vaidade sem tamanho. Na realidade, precisamos comprar é mobiliário para os hospitais que estão com suas camas enferrujadas e com seus colchões rasgados, precisamos comprar lençóis e toalhas, precisamos fazer a reforma dos banheiros que estão inadequados, pois precisam de pisos antiderrapantes, de barras de segurança, para as pessoas que estão em convalescença”.


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