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População reclama de atraso e superlotação em ônibus de Rio Branco

Dentre as reclamações estão também tumultos nas plataformas durante os embarques e falha no sistema que acompanha a previsão de chegada dos coletivos.

O transporte público de Rio Branco tem gerado diversas reclamações por parte dos usuários. Situações como longa espera no Terminal Urbano de Rio Branco e nos pontos de ônibus, confusão e tumultos nas plataformas durante os embarques, má condição dos veículos, superlotação e falha no sistema que acompanha a previsão de chegada são constantes na rotina dos usuários.


A sugestão foi enviada pelo internauta Elisson Valério, que reclamou do ônibus que faz a linha Cidade do Povo, por meio do aplicativo Tô na Redee mostrada no Acre TV desta quarta-feira (13).



Em entrevista ao Acre TV, Jô Luiz, diretor do Departamento de Transportes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans), explicou que três vezes ao dia a demanda de passageiros fica muito intensa, o que gera pico.


Segundo ele, quando a população faz uma denúncia, agentes do órgão municipal são mobilizados para verificar e fiscalizar a demanda. “Fazemos as análises e quando é possível procuramos melhorar o atendimento ao cidadão”, disse.


Nas imagens feitas por Valério de dentro de um ônibus que faz a linha do bairro Cidade do Povo, ele afirma que há superlotação e precariedade do serviço. O usuário também reclamou que a demanda de passageiros cresceu, mas a frota para o local não aumentou. A equipe do Acre TV acompanhou o percusso de um ônibus, mas não flagrou nenhum problema na estrutura do coletivo. Apesar disso, a população confirmou a reclamação do telespectador.


O professor Manoel Diniz disse que usa o transporte todos os dias para trabalhar. Ele relatou que todo início de manhã o ônibus que utiliza leva muito tempo para passar.


“Acordo às 5h e fico esperando o Bahia/Plalheiral. Demora muito, fico na parada sob o risco de ser assaltado. Quando chego no Terminal Urbano, preciso pegar o ônibus que faz a linha do Santa Inês. Também é outro protocolo, a demora é grande”, reclamou Diniz.


Além dos problemas diários, o camelô Renival Bezerra lembrou da insegurança que os passageiros lidam durante o trajeto das linhas.


“É muito roubo ou assalto dentro dos ônibus, essa é uma dificuldade. Às vezes não tem cadeira para sentar por causa da lotação e isso se torna mais difícil ainda porque ando com a minha filha”, completou Bezerra. Em relação à falha do sistema que monitora a previsão de chegadas dos veículos, Jô Luiz reconheceu o problema e disse que em dez dias a situação será solucionada.


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