Polícia Técnica desmente versão de que militar abusava da filha, matou a esposa e cometeu suicídio

É boato a notícia de que o subtenente do Exército Brasileiro, Marcio Brito, teria assassinado a esposa, Claudineia Borges, antes de se matar, no dia 28 de julho, na residência da família, na Vila Militar Dom Bosco, em Rio Branco. Um diálogo atribuído a um alto servidor da Segurança Pública e um jornalista está causando comoção entre os internautas. No áudio, espalhado nos grupos de Whatsapp, é dito que a perícia teria confirmado o assassinato de Claudinéia. Ainda segundo o diálogo, Brito matou-se em seguida. Na conversa, uma voz não identificada transmite a informação de que a filha do casal, a estudante Bruna Borges, que se enforcou uma semana antes, teria deixado uma carta dizendo que foi abusada sexualmente pelo pai. “Não temos qualquer conclusão a respeito disso. Todos os exames foram feitos e nós ainda estamos esperando os resultados”, disse Alexander Barros, diretor em exercício da Polícia Técnica.


A polícia não confirma haver uma carta escrita por Bruna. A garota transmitiu seu suicídio, ao vivo, pela rede social Instagram, para cerca de 300 seguidores, após escrever um post em seu perfil no Facebook. No post, não há referência ao suposto abuso. Prevalece a versão, até o momento, de que Bruna sofria de depressão.


Uma carta atribuída ao casal, em que Márcio Brito aponta quais parentes ficariam com seus bens, também não teve a perícia concluída. O diretor da Polícia Técnica informou que aguarda documentos oficiais dos pais de Bruna para confrontar as assinaturas, por meio de exame grafotécnico.


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