No empreendimento é possível comprar acessórios como bolsas, eletrônicos, objetos de decoração, artigos para presentes entre outros.
Com o objetivo de driblar a crise e investir em um negócio próprio, as irmãs Cláudia Souza e Adriana Souza tiveram a ideia de montar uma loja virtual. No empreendimento é possível comprar acessórios como bolsas, eletrônicos, objetos de decoração, artigos para presentes entre outros.
O objetivo do negócio, segundo as irmãs, é dar praticidade aos clientes que apenas com um clique podem ter acesso aos produtos.
Com apenas um mês que elas iniciaram o negócio próprio, já podem até falar sobre sucesso. Elas usam as redes sociais para divulgar os produtos e receber os pedidos. Mas, inicialmente, a ideia era vender apenas produtos de papelaria.
“Sou concurseira, estudo há muito tempo e muitos produtos não têm aqui. Juntei dinheirinho e consegui comprar alguns produtos para uns concurseiros amigos, que têm a mesma necessidade que eu”, disse a empreendedora Cláudia.
Adriana conta que, após a irmã mostrar a ideia, ela resolveu ampliar o leque de produtos a serem vendidos e sugeriu que vendessem presentes em geral. “Quando a Cláudia veio com a ideia da papelaria, eu já disse: ‘vamos montar então com presentes e depois a gente incluiu decoração’, porque eu gosto muito dessa parte de coisas diferentes”, lembra.
As empreendedoras afirmam que a maioria dos produtos dificilmente é encontrada em Rio Branco. O baixo investimento também foi um dos pontos que influenciou as meninas a decidirem abrir um negócio virtual. Elas gastaram R$ 10 mil para abrir a loja.
Após isso, arrumaram um cantinho da casa para guardar os produtos e economizaram no aluguel. Elas mesmas fazem as entregas e divulgam os produtos nas páginas. Segundo elas, isso faz com que não precisem pagar funcionários.
Cláudia conta que boa parte do dinheiro investido foi direcionado para regularizar a empresa virtual, pois elas fizeram questão de começar direito. Mas, a empreendedora afirma que se deparou com a mesma burocracia enfrentada para abrir uma loja física. “Os clientes hoje em dia são muito exigentes, então, a gente teve que ter tudo certinho, dentro da Lei”, afirmou.
Fábio Ortiz, coordenador do Sebrae, disse que é importante que as pessoas saibam que mesmo um negócio virtual precisa estar dentro das normas e lei. “Tem que ter toda a parte legal igual à de uma empresa tradicional. O planejamento é o mesmo, o controle financeiro e http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo acaba sendo o mesmo”, explicou.
Mas, mesmo assim, as irmãs afirmam que tiveram um retorno quase que imediato. Clientes de vários lugares procuram pelos produtos vendidos pelas empreendedoras. Mas, por enquanto, elas só estão atendendo o público de Rio Branco.
“A gente imaginava que ia ter muitos acessos, mas foi superior ao que pensamos em relação aos pedidos”, completou Adriana.
Ortiz diz que as lojas físicas foram a porta de entrada para os empreendimentos digitais. “Já foram criadas muitas profissões por conta do mercado digital, vemos gente que ganha dinheiro com vídeos em plataformas digitais, por exemplo”, acrescentou.
Tudo depende, segundo Cláudia, da criatividade e disposição da pessoa que quer empreender. “Não tenha medo, faça tudo direitinho que vai dá certo”, falou.
Já Adriana, diz que, embora o retorno seja rápido, há bastante trabalho pela frente para quem quer abrir uma loja mesmo ela sendo virtual. “Vai ter trabalho, porque na [loja] física tem a hora de fechar a porta e ir para casa, aqui não, no virtual você vai continuar trabalhando até a hora de dormir”, finaliza.