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Ossada humana achada em Rio Branco deve ser encaminhada para análise fora do estado, diz diretor

Restos mortais foram encontrados na terça (26), no bairro Cabreúva após denúncia anônima. Diretor diz que não é possível afirmar se ossada é de homem ou mulher.

A ossada humana que foi encontrada pela Polícia Civil após uma denúncia anônima deve ser encaminhada para análise em um laboratório fora do estado, segundo informou, nesta quinta-feira (28), o diretor do Instituto de Criminalística do Acre, Aleksander Barros. A ossada foi achada na terça (26), no bairro Cabreúva, em Rio Branco.


“Já estamos em tratativas para fazer os encaminhamentos para que o mais breve possível a gente possa dar uma resposta. Ainda estamos verificando como vamos proceder em relação ao encaminhamento dessa ossada para fora do estado, até que tenhamos condições de começar a fazer os exames no Acre no nosso laboratório”, disse Barros.


O diretor falou que nas condições em que o material foi entregue no Instituto Médico Legal (IML) o único mecanismo técnico e científico para identificar é o exame de DNA. “Até o momento, com os exames que foram realizados, não é possível determinar se trata-se de uma pessoa do sexo masculino ou feminino”, afirmou.


Entenda o caso

A ossada foi encontrada após uma denúncia de populares. Os restos mortais foram encaminhados para análise no IML. Ao G1, o delegado Rêmulo Diniz, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), explicou que os policiais já realizavam buscas por esse cadáver há algum tempo. Algumas outras denúncias tinham sido feitas, mas o corpo não era encontrado devido às informações não serem precisas.


Ele destacou que devido ao estado avançado de decomposição, a investigação ficou um pouco mais complexa. A suspeita da polícia é de que os restos mortais sejam de um jovem desaparecido há mais de seis meses. Porém, o nome dele não foi divulgado porque são necessárias a conclusão dos trabalhos de identificação da pessoa e causas da morte e para não atrapalhar as investigações.


“Durante essa etapa, a análise também vai tentar constatar as causas da morte. Já vínhamos buscando esse corpo há um tempo, temos um inquérito que já está em apuração. Como não há provas efetivas da morte, a investigação fica um pouco prejudicada”, destacou Diniz.


G1


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