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“Ninguém deve ser condenado a ser aquilo que não sente ser”, diz psicóloga sobre “Cura Gay”

A polêmica decisão do juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, que abre brecha para que psicólogos ofereçam terapia de reversão sexual, conhecida como ‘cura gay’, tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999, foi comentada pela psicóloga Karoline Brilhante em sua página no Facebook.


Para a psicóloga “ninguém deve ser condenado a ser aquilo que não sente ser de verdade, seja ele hetero ou homo. O texto do juiz não fala de doença, não há caracterização da homossexualidade como doença”, diz.


Karoline Brilhante pondera: “Até mesmo o estupro na infância, por exemplo, (primeira relação sexual principalmente) pode trazer transtornos sexuais e isso pode gerar dúvidas e conflitos a respeito de sua orientação sexual. O psicólogo não deve decidir pelo paciente pois se ele não se sente bem (como está) o psicólogo deve ajudá-lo a compreender a raiz desses “conflitos” independentemente da sua decisão final, seja continuar com a sua prática ou não”.


A psicóloga encerra afirmando que o “seria desumano não conceder o direito de procurar por decisão própria uma avaliação psicológica para auto-compreensão”.


A decisão do juiz do Distrito Federal atende a um pedido da psicóloga Rozangela Alves e gera polêmicas e debates nas redes sociais e revolta das organizações LGBTs.


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