Mutirão do TJ julga quase 2 mil processos relacionados à violência contra a mulher no Acre

Restam, em todo o estado, 3.824 casos de violência doméstica pendentes e mais 11 são classificados como feminicídio. Desembargadora diz novo mutirão deve ser feito.

Ainda são muitos os inquéritos e processos de violência contra a mulher em andamento. Mas, a fila de espera sofreu uma redução significativa depois da 8ª semana do mutirão de processos envolvendo casos de violência doméstica no Acre.


As ações começaram no dia 21 de agosto e foram julgados 1.868 processos. Na manhã desta quarta-feira (6), os envolvidos nesse trabalho se reuniram para avaliar os resultados alcançados.


Entre os processos julgados, 193 foram audiências preliminares; 295 de instrução; 424 despachos proferidos e 91 medidas protetivas concedidas. A Vara de Proteção à Mulher tinha cerca de 3 mil inquéritos acumulados, já a a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) reuniu 7 mil que não haviam sido finalizados.


“Os números trabalhados ainda não possibilitam avaliar uma redução expressiva, porque, na verdade, nós temos um potencial de inquéritos bem alto. Antes do mutirão estava em torno de 7.200 inquéritos, somente cerca de 1.800 processos foram trabalhados nos inquéritos. Daí essa é a nossa dificuldade”, explicou a desembargadora do TJ-AC, Eva Evangelista.


Restam, em todo o estado, 3.824 casos de violência doméstica pendentes e mais 11 são classificados como feminicídio.


“Nós teremos uma outra semana, que será depois do dia 20 de novembro, e pretendemos fazer um mutirão, não especificamente em relação à semana, mas com relação ao mês inteiro”, disse a desembargadora.



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