Mães de bebês internados em maternidade ganham kit para a produção de polvos de crochê em Rio Branco

Ação foi encabeçada por grupo que distribui bonecos de crochê na unidade. Direção diz que projeto é um ato de amor.

O grupo de amigas voluntárias que fazia polvos de crochê para entregar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, se reuniu mais uma vez na unidade para entregar kits e fazer uma oficina para ensinar a arte às mães que acompanham os seus bebês.


Enquanto os pequenos receberam os polvinhos de crochê, as mamães ganharam um kit com o material necessário para produzir mais polvinhos e também bonecas de pano.


“Muitas mães ficam aqui muitos dias com seus bebês e de uma certa forma ficam ociosas. Então, a gente ocupa elas dessa forma para poder ter um trabalho também como renda. Com essa demanda, com esse convite, pensamos em como poder ajudar. Uma das primeiras ideias foi a primeira oficina, que é montar o boneco de pano junto com as mães daqui”, explica Neusa Boufleur, coordenadora do projeto.


Para o pediatra Jadson Rago, iniciativas como esta só trazem benefícios e precisam ser perpetuadas. “É um carinho das mães que se dedicam a esse trabalho, que é muito bonito, de artesanato, para os bebês, principalmente dos prematuros, que necessitam de amor. É um ato muito bonito, estão desenvolvendo um ato de artesanato como de aperfeiçoamento”, diz.


Talita da Silva, uma das mães dos bebês que estão na maternidade, diz que o projeto é muito bom e inovador. “É legal e é a primeira bonequinha dela”, diz. O projeto começou pequeno, mas hoje cresceu e já beneficia muitos recém-nascidos prematuros na maternidade.


“Esse projeto representa um ato de amor. Não só para quem está recebendo, mas para quem vem fazer também. Ele deixa no hospital, junto com as mães, terapia, uma forma delas estarem vendo que hoje ainda existe solidariedade. Às vezes talvez você olhe uma boneca, um polvo e não entende, mas para quem está recebendo tem um simbolismo muito grande, que a gente chama de amor”, destacou a gerente da maternidade, Serlene Vasconcelos.



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