Com vários procedimentos para reconstituição da garganta e da boca o jovem ainda aguarda por novas cirurgias
A história que vamos contar nesta sexta-feira (01) é a de um jovem de 20 anos, cujo nome vamos preservar devido ao possível risco de retaliação. Ele recebeu um tiro na boca e outro no peito durante uma perseguição entre criminosos e polícia, em 14 de março deste ano e agora monitorado por tornozeleira eletrônica, está sendo acusado pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e organização criminosa.
O problema é que, segundo a família, o jovem não tinha antecedentes criminais e está sendo acusado pelos crimes que não cometeu.
A diarista de 36 anos conta que no dia em questão, o filho teria ido até a residência de seu primo localizada no conjunto Rosa Linda e lá, enquanto conversava na frente da residência, foi abordado por criminosos armados que executaram o primo e o levaram como refém dentro do veículo que havia sido roubado.
Perguntado se os criminosos disseram o que iriam fazer com ele, o jovem respondeu que disseram a ele que iriam matá-lo em outro lugar e quando chegaram na região da Baixada da Sobral, deram de cara com a polícia.
Consta nos registros da imprensa local, que houve troca de tiros e entre os feridos estava o jovem que levou o tiro na boca e no peito, além de outro homem que levou um tiro na perna.
Após receber tratamento no hospital, foi convidado a depor na delegacia de polícia e lá já teria recebido o mandado de prisão sobre os crimes de homicídio qualificado, roubo e organização criminosa.
Para a mãe, o filho é inocente e estava apenas no local errado na hora errada. “Ele foi para a casa do primo, e lá ele foi raptado e levado pelos criminosos que estavam em um carro roubado, quando encontraram a polícia, houve troca de tiros e meu filho saiu ferido e foi noticiado na imprensa local que ele era assaltante, sendo que ele era vítima. Ele foi para cadeia e agora espera pelo julgamento monitorado por tornozeleira eletrônica e a cada dia que passa a situação dele se agrava mais, eu quero que tudo isso seja esclarecido. O meu filho não é um bandido”, disse a mãe emocionada.
Com vários procedimentos para reconstituição da garganta e da boca o jovem ainda aguarda por novas cirurgias. Fala, come e anda com dificuldade.