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Lojistas denunciam arrombamentos e falta de segurança em camelódromo de Rio Branco

Proprietários de lojas da maior área de comércio popular da cidade afirmam que número de arrombamentos é grande. No último fim de semana quatro ocorrências do tipo foram registradas.

Donos de loja do camelódromo de Rio Branco reclamam da falta de segurança no maior centro popular de compras da cidade.


Os proprietários afirmam que o número de arrombamentos dos comércios é grande e que eles são obrigados a pagar mensalidades para que os bandidos não invadam os locais. A área possui 500 lojas e milhares de pessoas passam pelo local diariamente.


Com a insegurança, muitos proprietários estão fechando seus estabelecimentos. Apesar das rondas policiais que são feitas durante o dia, os comerciantes alegam que não há vigilância durante a noite e madrugada.


Ricardo Brandão, subcomandante da Polícia Militar, afirma que o reforço da segurança do camelódromo foi feito durante o dia e a noite.


Segundo ele, uma ronda de patrulhamento é mantida durante a madrugada. “Em razão disso, algumas pessoas já foram presas. Mas, diante da reclamação dos comerciantes e da população, vamos intensificar ainda mais as operações de policiamento”, garantiu.


No último fim de semana, pelo menos quatro arrombamentos na área foram registrados. Para se proteger, comerciantes reforçaram as janelas com grades e pedaços de madeira e até instalaram câmeras de vigilância.


Manoel Higino, que tem um estabelecimento de concerto e venda de acessórios para celular, foi obrigado a aderir ao recurso eletrônico para proteger sua loja.


“Já me ligaram às 5h. Tive que vir, desesperado, para o camelódromo pensando que quando chegasse não ia ter nada aqui. A gente tem contas a pagar, parcela de carro, cartão e outros. A qualquer hora podemos chegar aqui e não ter mais nada”, enfatiza Higino.


A mesma reclamação é feita pela cabeleireira Maria Antônia, que possui um salão dentro do Terminal Urbano. Ela afirma que no mês passado um bandido invadiu o salão pelo forro. Ela diz que nunca viu tantos casos de arrombamento antes. “Não tínhamos esse problema. Agora é uma fase mais avançada e pesada. A sensação é de perca”, completa a comerciante.


G1


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