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Governo vai gastar mais de meio milhão com intervenção emergencial em porto de Cruzeiro do Sul

A intenção é manter a rampa em condições de atender balsas e barcos que precisam ancorar para fazer o embarque e desembarque de mercadoria.

O governo do Acre anunciou esta semana que deve desembolsar R$ 600 mil com uma intervenção emergencial no porto de Cruzeiro do Sul, interior do estado.


A intenção é manter a rampa em condições de atender balsas e barcos que precisam ancorar para fazer o embarque e desembarque de mercadorias. O porto foi inaugurado em 2004 e pouco tempo depois passou a apresentar problemas devido ao desbarrancamento do rio.


O governo justifica que ação é uma preocupação devido à BR-364, que não tem recebido os investimentos necessários para sua conservação e manutenção, o que pode ocasionar prejuízo ao escoamento da produção e a chegada de insumos aos comércio local.


No entanto, o problema da rampa do porto é antigo. Desde a construção do porto, anualmente o processo de cheia e vazante do Rio Juruá provoca desbarrancamento que comprometem a segurança de quem utiliza a rampa.


Para Valdemir Castro da Silva, encarregado de uma embarcação, o porto é essencial e precisa ser recuperado com urgência.


“Hoje não estamos tendo acesso ao porto. A rampa está para cair. Não temos como carregar e descarregar. Quando cheguei tive que alugar um porto particular, agora para carregar farinha terei que alugar de novo. Sem contar que tenho que torcer para não chover, pois o acesso é de barro e quando chove fica um lamaçal. Se no verão está assim, imagina no inverno”, alerta.


O presidente da Associação Comercial do Alto Juruá, Assem Cameli, diz que intervenção é mais que necessária. Ele diz que atualmente a segunda maior cidade do Acre está sem porto e que a má condição da BR preocupa os empresários da região.


“Sugerimos ao Dnit [ Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Acre] a limitação do peso transportado durante o inverno e pedimos ao governo que fizesse a recuperação do porto para podermos transportar produtos mais pesados como era feito antigamente”, diz.


O G1 tentou contato com o diretor do Deracre, Cristóvão Moura, para saber a data de início dos trabalhos de recuperação da rampa do porto e o prazo de execução dos serviços. Porém até esta publicação não recebeu retorno.



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