Greve foi deflagrada na noite desta quinta (21) após uma assembleia na sede do Sintec-AC. Trabalhadores são contra privatização e pedem melhor acordo de trabalho para 2018.
Funcionários dos Correios no Acre aderiram à greve nacional na noite de quinta-feira (21) após uma assembleia na sede do Sindicato dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintec-AC). A paralisação nacional entrou no terceiro dia nesta sexta (22) e atinge 21 estados e o Distrito Federal. Ao G1, os Correios no Acre informaram que iriam se posicionar ainda nesta sexta (22) por meio de nota.
O presidente do Sintec-AC, Edson Pinheiro, afirma que a categoria reivindica retorno do plano de saúde, mais segurança no trabalho e novas contratações por meio de concurso público. Os trabalhadores também se posicionaram contra o processo de privatização dos Correios e alegam a falta de uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho no para 2018.
“Eles querem cobrar uma espécie de mensalidade no nosso plano de saúde, mas não há condições de pagar isso. Além do mais, em todo o Brasil, mais de 2 mil agências foram fechadas. A empresa também está fazendo a demissão motivada, mas precisamos de mais funcionários e não de demissões”, afirma.
Pinheiro diz que a categoria ainda não possue uma porcentagem de agências e servidores que aderiram à greve no Acre. Segundo ele, esses dados devem ser coletados ao longo da semana. Ele afirma que, até o momento, apesar da greve, não houve suspensão dos serviços dos Correios nas agências do estado.
“O serviço segue sendo feito normalmente. No entanto, mais pessoas e agências devem aderir ao longo da semana e isso vai passar a afetar o serviço e o consumidor é quem vai sentir. Não há determinação de mantermos 30% de funcionamento. Então, existe a possibilidade de 100% de paralisação”, afirma.