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Família faz campanha para tratamento de criança com leucemia que vai fazer transplante em Recife

Ryan Gabriel, de 7 anos, vai passar por transplante de medula óssea em outubro na capital pernambucana. Garoto enfrenta doença desde os três anos de idade.

O pequeno Ryan Gabriel, de 7 anos, luta contra uma leucemia desde os três primeiros anos de vida. A família do garoto, que no dia 17 de outubro precisa estar em Recife, Pernambuco, para realizar um transplante de medula óssea, faz uma campanha para arrecadar recursos para arcar com gastos.


Segundo o pai da criança, o auxiliar de laboratório Rodrigo Andrade, o procedimento cirúrgico vai ser feito no Real Hospital Português de Beneficência. O Tratamento Fora de Domicílio (TFD) já garantiu as passagens do pequeno, mas, sem condições financeiras, eles precisam de ajuda para se manter na capital pernambucana.


“A médica de lá [Recife] explicou que depois do transplante ele vai precisar permanecer três meses no hospital. Se tudo ocorrer bem, ele vai ser liberado depois desse período. Caso seja necessário, se verificarem que ele corre de risco de contrair infecção ou alguma outra coisa, ele terá que ficar mais três meses lá”, explica Andrade.


Ele fala que os recursos vão ser utilizados para pagar alimentação, transporte e hospedagem durante o período ele vai ficar fora do estado com o filho. “Abri uma conta e estamos pedindo ajuda. Não estipulamos nenhum tipo de valor para as doações”.



Descoberta da doença

Rodrigo conta que aos três anos Ryan começou a sentir dores nas articulações, braços e pernas. Após ser levado pela segunda vez em uma unidade de saúde de Rio Branco, a criança foi diagnosticada com um tipo agressivo de leucemia. Em 2016, a família recebeu a notícia de que um doador estaria disponível para ajudar a criança. No mesmo ano eles foram a Recife para uma pré-consulta.


“Naquele ano, a médica decidiu não fazer o transplante porque, segundo ela, o Ryan estava bem e o procedimento oferecia muito risco. Depois disso voltamos para Rio Branco. Mas a doença ficou mais agressiva e agora é necessário fazer o procedimento. O doador dele não é brasileiro e não é 100% compatível. Desde os três anos ele vem fazendo quimioterapia e, algumas vezes, radioterapia. Até o dia da viagem ele vai ter que fazer quimioterapia”, finalizou o pai do pequeno.


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