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Em menos de um mês, Rio Branco registra 150 casos de cinomose e Departamento de Zoonoses alerta para vacinação

Incidência da doença fica maior durante o ‘verão amazônico’. Chances de cura são de apenas 25%.

De agosto até esta quinta-feira (21), 150 casos de cinomose – doença contagiosa que atinge cães – foram registrados em Rio Branco. De acordo com o Departamento de Zoonoses da capital, uma média de oito ligações notificando casos da doença são recebidas por dia.


As chances de cura do animal atingindo pela doença é de apenas 25% e, por isso, é importante que os donos vacinem os bichos.


Everton Arruda, diretor do Departamento de Zoonoses, explica que durante o “verão amazônico”, época de poucas chuvas e calor intenso, é recorrente a fácil proliferação de vírus e bactérias que aumentam o número de casos de cinomose.


“O ciclo de incidência sempre é o verão. Por isso que orientamos que os animais sejam vacinados antes do fim do inverno para prevenir”, reforça.


“Apesar de ser grave, é muito fácil lidar com a doença. O animal deve ser vacinado quando ainda filhote e todo ano a dose da vacina deve ser repetida. Se a pessoa tem um bicho que apresente sintomas de cinomose canina, ela deve encaminhá-lo para o médico veterinário. Caso o diagnóstico seja positivo, o profissional fará um tratamento paliativo para aliviar as reações”, orienta o diretor.


Everton lembra que o Departamento de Zoonoses não oferece tratamento, mas os profissionais realizam o diagnóstico de casos notificados quando solicitados.


Caso o animal tenha condições de sobreviver, ele deve passar por tratamento. Se não, os donos são orientados a encaminhar o bicho para eutanásia. “A cinomose parece com a raiva, mas ela não é uma zoonose e não passa para humanos”, reforça.


Doença e sintomas

Causada por vírus, a cinomose é uma doença que afeta cães domésticos e selvagens e pode levar o animal a morte. A transmissão do mal acontece de duas formas: direta – pelo contato do cachorro com as secreções de um bicho já contaminado – e indireta – por meio do ar que transporta o vírus ou pelo contato com algum local/objeto infectado.


Para detectar a doença, é preciso que os donos fiquem atentos a alguns sintomas como vômito, diarreia com sangue, desânimo, falta de apetite e emagrecimento. É importante observar sempre o comportamento do animal. Um dos fatores que facilita a transmissão do vírus é tempo seco. A cinomose é contagiosa.


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