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Correios fazem mutirão no fim de semana em Rio Branco para evitar acúmulo cartas e correspondências

Ação começou neste sábado (23) e vai até a manhã de domingo (24).

Para evitar que correspondências fiquem retidas e tenham atrasos nas entregas, os Correios em Rio Branco, que aderiu parcialmente à greve nacional da categoria nesta sexta-feira (23), após uma assembleia, fazem um mutirão neste fim de semana. Ao Acre TV deste sábado (23), a diretoria regional do órgão afirmou que ao menos 30 funcionários trabalham na ação, desenvolvida no Centro de Distribuição.


A ação tem como objetivo colocar em dia a entrega de cartas e encomendas nas localidades em que há paralisação parcial e faz parte do Plano de Continuidade de Negócios, que também prevê medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras.


Os Correios garantiram que não há acúmulo de correspondências e que, por enquanto, nove funcionários aderiram à greve no Acre. Somente o Centro de Distribuição está aberto neste sábado, como sempre ocorre. Portanto, as demais agências estão com as portas fechadas.


O atendimento do mutirão na capital segue até o domingo (24), somente pela manhã. A diretoria ressaltou ainda que não há estimativa de quantas mercadorias devem ser entregues neste mutirão, mas que o foco é priorizar a população para evitar acúmulo de correspondências.



Greve no Acre

Funcionários dos Correios no Acre aderiram à greve nacional na noite de quinta-feira (21) após uma assembleia na sede do Sindicato dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintec-AC). A paralisação nacional entrou no terceiro dia nesta sexta (22) e atinge 21 estados e o Distrito Federal.


O presidente do Sintec-AC, Edson Pinheiro, afirma que a categoria reivindica retorno do plano de saúde, mais segurança no trabalho e novas contratações por meio de concurso público. Os trabalhadores também se posicionaram contra o processo de privatização dos Correios e alegam a falta de uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho no para 2018.


“Eles querem cobrar uma espécie de mensalidade no nosso plano de saúde, mas não há condições de pagar isso. Além do mais, em todo o Brasil, mais de 2 mil agências foram fechadas. A empresa também está fazendo a demissão motivada, mas precisamos de mais funcionários e não de demissões”, afirma.


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