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Corregedoria vai abrir processo contra delegado acusado de não cumprir expediente durante faculdade de medicina

MP-AC pediu em ação civil pública que Roberto Lucena devolva R$ 40 mil aos cofres públicos. Delegado não responde mais pela delegacia de Brasileia.


A Corregedoria da Polícia Civil vai abrir um processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo contra o delegado Roberto Lucena, acusado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) de improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa enquanto esteve à frente da delegacia de Brasileia, no interior do Acre.


Lucena, de acordo com a ação civil pública, não cumpria o expediente na unidade, pois fazia faculdade de medicina. O delegado não responde mais pela delegacia do interior e está lotado na Delegacia de Flagrantes em Rio Branco.


O dano calculado aos cofres público foi de R$ 41.814,25, valor que deve ser ressarcido aos cofres públicos pelo delegado. Desde a data da publicação da ação, na segunda (4), Lucena não retorna os contatos da reportagem.


O corregedor da Polícia Civil, Alex Cavalcante, informou que vai requerer do MP-AC toda a documentação recolhida durante as investigações.


“A gente vai abrir um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo correspondente para apurar a responsabilidade do delegado, porque vamos querer todas as provas para embasar o nosso procedimento. No final da apuração, se for comprovada a responsabilidade dele, vão ser aplicadas as sanções previstas na nossa lei orgânica”, diz.


Uma das penas, segundo o corregedor, é a demissão de Lucena do quadro da Polícia Civil do estado. Cavalcante destacou ainda que nunca foi registrado nenhum pedido de investigação contra o delegado. “O MP tem autonomia para conduzir esse tipo de investigação”, explica.


A ação civil pública foi assinada pela promotora de Justiça Maria Fátima Ribeiro Teixeira e divulgado na segunda. No processo, ela aponta que Lucena cursou faculdade de medicina na Universidade Amazônica de Pando e que não teria desenvolvido regularmente sua função pública, não cumprindo o expediente na delegacia da cidade.


A promotora diz ainda que tudo foi comprovado após diligências e também por depoimentos de testemunhas. Além disso, há documentos comprovando que o delegado foi aluno da instituição. O MP-AC diz ainda que Lucena foi diversas vezes requisitado para prestar esclarecimentos, mas não compareceu.


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