Presidente americano fez um comentário mencionado em resposta ao discurso da Assembleia Geral da ONU de Ri Yong com ameaças para Kim Jong-un
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, disse agora há pouco que Donald Trump declarou guerra e que o país tem todo o direito de tomar medidas contra os Estados Unidos, inclusive derrubar jatos americanos fora do espaço aéreo norte-coreano.
Ri ressaltou que a declaração de guerra significa que todas as opções estarão na mesa para a liderança norte-coreana.
“O mundo inteiro deve se lembrar claramente que foram os EUA que primeiro declararam guerra ao nosso país”, disse Ri a repórteres em Nova York.
Ele prosseguiu afirmando que Trump declarou a guerra à Coreia do Norte ao dizer que a “liderança da República Popular Democrática da Coreia não estará aqui [no mundo] por muito mais tempo”, em referência a uma postagem do presidente norte-americano no Twitter, nesse domingo (24).
Trump fez o comentário ao criticar o discurso de Ri Yong na Assembleia Geral da ONU. Segundo o republicano, o ministro repetiu os pensamentos do líder supremo, Kim Jong-un. O presidente também passou a trocar ofensas com Pyongyang logo em seguida, referindo-se ao líder da Coreia do Norte como “pequeno homem foguete”.
Tensões aumentaram entre Pyongyang e Washington.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de exibir “comportamento mentalmente perturbado” e ameaçou Washington com uma resposta áspera às últimas ações estadunidenses contra Pyongyang.
A declaração de Kim veio após o primeiro grande discurso da ONU de Trump, durante o qual ele chamou o líder norte-coreano de um “homem foguete” em “missão suicida” e novamente alertou o norte-coreano que o país seria totalmente destruídose atacassem os Estados Unidos ou seus aliados.
A Coreia do Norte vem realizando lançamentos de mísseis e testes nucleares continuamente, todos conduzidos em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O teste mais recente foi feito em 15 de setembro, quando um míssil balístico voou sobre o Japão antes de cair no Pacífico cerca de 20 minutos após o lançamento. (Sputnik)