Coordenadora que levou soco e chute de mãe dentro de escola em Rio Branco é homenageada por alunos

Alunos e funcionários fizeram homenagem e deram flores à coordenadora que chorou de emoção. Servidora foi agredida por mãe na Escola Lourival Sombra, na última terça (26).

Alunos e funcionários da Escola Lourival Sombra, em Rio Branco, fizeram uma homenagem à coordenadora de ensino da escola, Greice Kelly, que levou socos e chutes de uma mãe dentro da instituição no último dia 26 deste mês.


No vídeo, a funcionária recebe flores, solidariedade e carinho dos estudantes e também de outros servidores da unidade. Em meio a palmas, o grupo ao redor da professora grita o nome dela que se emociona e chora.


A reportagem tentou contato com a mãe da aluna, identificada como Lay Viana de Freitas, de 32 anos, que aparece nas imagens, mas ela não foi encontrada até a publicação desta matéria.


“Em apoio ao ocorrido que foi lamentável com a nossa colega e profissional que é a professora. Estamos aqui com alegria e apoio para dizer que estamos juntos nessa jornada e que ela não está só”, diz uma pessoa durante a gravação do vídeo.


Nas imagens também aparecem cartazes feitos por alunos que escreveram que amam a professora e que a apoiam. A professora é abraçada e faz um discurso. “Eu já chorei tanto que vocês nem imaginam o quanto eu já chorei”, disse Greice em lágrimas.


Ao G1, nesta sexta-feira (29), o delegado Pedro Resende, que investiga o caso na Delegacia da 4ª Regional, disse que a agressora ainda não foi ouvida. A expectativa é que a mulher preste depoimento na próxima semana.


Diretor quer proibir entrada de mãe na escola

Ao G1, o diretor da escola, Josemir Amorim, explicou, em matéria publicada na quinta (28), que a mãe que deu o soco na coordenadora pode ser proibida de entrar na unidade caso a filha dela permaneça estudando no local. Amorim explicou que caso a aluna não seja transferida, o pai ou outro familiar terá que ficar responsável por fazer o acompanhamento dela.


“Se necessário, vamos tomar medidas cautelares preventivas ao ponto de, conforme orientação jurídica, a mãe não ter mais acesso à escola, pois ela não tem controle emocional. A menina tem o pai ou vai apresentar alguém que a represente, mas ela [mãe] não terá acesso”, afirmou.


Fonte: G1


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