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Acre reduz em 33% número de indenizações pagas por mortes no trânsito em agosto, diz seguradora

Estado também reduziu em mais de 15% o pagamento de indenizações por invalidez permanente em relação ao mesmo período de 2016. Dados foram divulgados pelo DPVAT.

O Acre reduziu em 33% o número de indenizações pagas por mortes em acidentes de trânsito durante o mês de agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2016.


Os dados fazem parte do boletim estatístico divulgado pela seguradora de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) na última quarta-feira (20).


Os dados mostram que, em agosto de 2016, o Acre registrou o pagamento de 12 indenizações por morte em acidentes. Em 2017, esse número caiu para oito.


O DPVAT divulgou também os dados de indenizações pagas em casos de invalidez permanente. No Acre, em agosto de 2017, foram registrados 100 casos. O número é 15,25% menor que o de 2016, quando houve o pagamento de 118 indenizações.


Quanto ao pagamento de despesas médicas e hospitalares, no Acre houve apenas dois casos em agosto deste ano. Segundo o DPVAT, isso mostra uma redução de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve cinco pagamentos de despesas devido a acidentes de trânsito.


O Norte, de acordo com a seguradora, concentrou 9% das indenizações por morte no período analisado, sendo que 65% foram por acidentes fatais envolvendo motocicletas.


A região concentra apenas 9% da frota nacional de motocicletas, segundo o DPVAT, porém essa categoria representa 50% do total de veículos na região Norte.



Brasil

Em todo o Brasil, em agosto de 2017, a maior parte das indenizações foram pagas às vítimas do sexo masculino. A faixa etária mais atingida no período foi de 18 a 34 anos, representando 47% do total das indenizações pagas o que soma ao menos 18 mil indenizações.


No período analisado, a maioria das vítimas foram motoristas (62%). Estes representaram 56% das indenizações pagas em acidentes fatais e 61% em acidentes com sequelas permanentes. A maior parte dos acidentes, total de 90%, envolveu motocicletas.


Os pedestres ficaram em segundo lugar no número de indenizações por acidentes fatais no período (26%), assim como nos acidentes com invalidez Permanente (23%) e despesas médicas (17%).


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