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AC teve mais de meio milhão de hectares afetados por incêndios florestais em 33 anos, aponta estudo

Tese foi apresentada por pesquisadora que concluiu doutorado no Inpe. Estudo revela áreas com alto nível de degradação.

Após quatro anos de estudo, oito profissionais acreanos concluíram o curso de doutorado em ciências de florestas tropicais no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpe).


Os doutorando fizeram estudos em diversas áreas da Amazônia, como a regeneração natural de áreas manejadas, emissão de carbono, entre outros. Um dos estudos que mais chamaram atenção foi da professora da Universidade Federal do Acre (Ufac) e pesquisadora Sonaira Silva.


A tese que ela apresentou faz um estudo sobre a dinâmica dos incêndios florestais no estado do Acre. Ela fez um mapeamento desde 1983 a 2016 para entender como ocorriam os incêndios florestais.


“O que pudemos demonstrar é que realmente a nossa floresta não está protegida do fogo. Nós tivemos mais de meio milhão de hectares afetados pelo fogo durante esses 33 anos e é uma degradação tão forte dentro da floresta que em muitos locais onde fomos em campo, verificamos que o nível de degradação é extremamente alto”, destaca.


Ela diz ainda que a motivação para a tese foi justamente a escassez de dados sobre esse monitoramento no Acre. Sonaira observou que outros estados faziam esse levantamento e resolveu pesquisar a região acreana.


Entre suas descobertas, está a forma como a floresta tem se modificado à medida que sofre com as queimadas.


“Nós observamos, ao longo desses 33 anos, de que houve anos de muita seca. Secas que consideramos extremas. Como 87, 98, 2005, 2010 e 2016, onde houve muitos incêndios dentro da floresta”, finaliza.


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