A Operação Midas do Gaeco revelou que o buraco vai além da Emurb e é mais embaixo

A oposição parece ter entendido que os efeitos da 2ª fase Operação Midas não recairão sobre o prefeito Marcus Alexandre Viana a ponto de decidir uma eleição. Não chega nem perto disso. O petista consegue muito bem se desembaraçar em meio a esse escândalo. Méritos mais dele do que demérito da oposição.


A opinião pública, a massa crítica da sociedade reprova veementemente a corrupção. Já a massa que não tem tanto acesso a informação quer saber do asfalto e da calçada que até hoje não foram executados. E por que não?


O promotor de Justiça, Fernando Cembranel, um dos coordenadores da operação que colocou na cadeia o grupo de empresários e servidores da Emurb, foi claro: “As fraudes ocorriam na locação de máquinas e equipamentos e na compra de madeiras e cimento. Esses produtos eram pagos, mas jamais entraram no estoque da Emurb”.


O problema não era só a chuva rigorosa do nosso inverno amazônico. O problema, também, era a chuva de corrupção na Emurb. Um buraco milionário que reflete os buracos na cidade e que é bem mais embaixo, é nos bairros.


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