Janderson Araújo, de 25 anos, diz que foi entregue para ser criado pela avó quando tinha 1 ano de vida. ‘Preciso saber por que ela não me criou’, diz.
O vigilante Janderson Araújo, de 25 anos, está procurando a mãe com quem não tem contato desde bebê, quando ela o entregou para ser criado pela avó paterna, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. O nome da mulher, segundo ele, é Maria Eliana Conceição da Silva. A história foi enviada pelo aplicativo Tô na Rede.
Araújo conta que nasceu com problemas de saúde, o que teria sido o motivo da mãe não o criar. Nascido em Cruzeiro do Sul, ele morou até os 8 anos em Guajará (AM). Desde então, voltou para cidade acreana, onde vive atualmente.
“Eu era tão desnutrido que nem conseguia levantar a cabeça. Minha mãe me entregou para minha avó dizendo que não tinha condições de me criar, mas ficou indo me ver. Quando eu estava bem de saúde, minha avó disse que ela poderia me levar, mas ela não quis e sumiu. Não deixou foto, nada”, diz.
A procura por Maria Eliana começou logo que completou 18 anos. Com muito esforço, conseguiu em órgãos públicos o número da identidade e CPF da mãe. Em 2006, após contar a história à uma empresa de telefonia, ficou sabendo do número do celular dela, mas a linha já não existia. Segundo ele, a dificuldade é maior por não conhecer nenhum parente materno.
O vigilante fala que a informação mais recente que teve foi que Maria estaria trabalhando como empregada doméstica em Manaus (AM). Apesar de ter parentes morando na capital amazonense, ninguém conseguiu confirmar a suspeita. Incansável, o jovem revela que cresceu pedindo a Deus para conhecer mãe.
“Nesse tempo todo, me senti excluído. Meus primos sempre me lembravam que minha avó não é minha mãe. Fiquei em depressão. Tenho curiosidade de saber o motivo dela ter feito isso, quero saber com quem me pareço, de onde vim. Preciso saber por que não me criou, se mudou e não me levou. Nem sei se ela está viva”, finaliza.
