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Sobre o vice de Gladson: Major Rocha joga a toalha, Alan Rick está acertado, mas Bocalom pode ser a melhor opção

O deputado federal Major Rocha desistiu da auto-indicação para vice-governador na chapa encabeçada por Gladson Cameli. “Rocha com certeza sairá para a reeleição, preferiu recuar para garantir a unidade da oposição, mesmo estando bem avaliado nas pesquisas”, disse o presidente do Diretório Municipal dos tucanos, Francineudo Costa. Oficialmente, o partido alimenta a esperança de indicar o vice, mas os nomes que sobram após a desistência de Rocha não agregariam a força necessária para a oposição derrotar o PT em 2018. Exemplo: Mara Rocha, a apresentadora de televisão; Sérgio Barros, ex-deputado federal, afastado da política há muito tempo; e a ex-prefeita de Sena Madureira, Toinha Vieira, que tem acordos políticos com o governador Tião Viana (PT), anunciados recentemente. Nenhum desses três nomes seria capaz de alavancar votos da capital, o maior colégio eleitoral.


A assessoria do PP tentou desqualificar a notícia de que o DEM já está acertado como o partido que vai indicar o vice. A informação foi dada com exclusividade por acjornal na tarde desta terça-feira, instantes após uma reunião entre Bocalom, Gladson e Alan Rick. O deputado federal e jornalista, aliás, é o nome escolhido por Gladson Cameli neste momento. Pesou na decisão o fato de o ex-deputado Márcio Bittar ser o mais bem avaliado nas pesquisas, dentre todos os nomes da oposição, para disputar o senado. Sérgio Petecão, candidato natural á reeleição, será o segundo nome, não havendo espaço para Bocalom, que já aceitou disputar a câmara federal, podendo se tornar campeão de votos na chapa proporcional. Os democratas avaliam a aceitação de Alan, mas têm um “Plano B” de luxo: a possibilidade de Bocalom ser anunciado como o candidato a vice-governador ideal, dentre todos os que quadros pertencentes à oposição neste momento.


 “Sei que outros partidos também pleiteiam a indicação do vice, porém, numa correlação de forças o PSDB está a frente. Temos um Deputado federal, um Deputado Estadual, 16 vereadores e dois Prefeitos, ainda por cima, teremos a candidatura a Presidência da República”, insiste Francineudo Costa. Depois da notícia que a cúpula da oposição não gostaria que fosse vazada, o PP emitiu nota informando que a definição do vice só aconteceria em 2018. Uma fonte do próprio partido informou que “o capital político do PSDB, respaldado nos mandatos eletivos conquistados nas últimas eleições, é imprescindível e não será descartado, mas a legenda não oferece nome capaz de garantir votação expressiva na capital”.
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