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Saúde nega que seringas descartadas em terreno baldio de RO sejam do Acre

Sesacre afirmou, por meio de nota, que empresa fornecedora do material não prestava serviço para o Acre na data informada na emissão do pedido. Dentro das seringas havia medicamento para o tratamento de epilepsia.

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) se posicionou sobre a carga de seringas descartadas em um terreno baldio da cidade de Vilhena, em Rondônia, com endereço do Acre. Por meio de nota, a Sesacre explicou que o fornecedor descrito no material não tinha contrato com o estado em 2014, data informada na emissão do pedido.


A Secretaria de Meio Ambiente de Vilhena encaminhou um ofício com fotos do material para a Sesacre e a Secretaria de Meio Ambiente do Acre.


A nota explica ainda que a situação foi esclarecida após a Sesacre verificar em um sistema do órgão e também no Diário Oficial do Acre (DOE) que a empresa fornecedora das seringas não prestava serviços para o estado.


“Em primeira análise através das fotos enviadas, pode ser identificado que as etiquetas fixadas nas caixas indicam que o produto transportado originalmente dentro destas caixas deveria ser o medicamento “carbamazepina 2% suspensão oral 100mL”, cujo cliente seria a Secretaria de Estado de Saúde. Em segunda análise através de busca nos sistemas de informação (GRP e SesacreNet), bem como, através do Diário Oficial do Estado do Acre, podemos constatar que no ano de 2014 o fornecedor em questão não tinha contrato de fornecimento do medicamento destacado na etiqueta para a Sesacre”, confirma a nota.


No documento encaminhado para o Acre, a Secretaria de Meio Ambiente de Vilhena chamou o fato de crime ambiental. O material encontrado aparentava ter sido descartado depois do uso. As seringas estavam com as agulhas e uma etiqueta endereçava o material para a Sesacre.


Ainda segundo a Secretaria de Meio Ambiente de RO, o medicamento encontrado nas seringas seria usado no tratamento de epilepsia. “São resíduos sólidos de alta periculosidade. Para se ter uma ideia, só tem aqui na cidade duas empresas que podem recolher”, explicou Jorge Rabello, secretário de Meio Ambiente da cidade rondoniense.



Confira na íntegra a nota da Sesacre:

Em primeira análise através das fotos enviadas, pode ser identificado que as etiquetas fixadas nas caixas indicam que o produto transportado originalmente dentro destas caixas deveria ser o medicamento “carbamazepina 2% suspensão oral 100mL”, cujo cliente seria a Secretaria de Estado de Saúde, Endereço: Avenida Getúlio Vargas, Nº 1446 – Bairro Bosque – Rio Branco – AC – CEP 69.908-550, e a empresa fornecedora seria a Recmed, NF 165657, Data de Emissão do Pedido: 12/11/2014.


Em segunda análise através de busca nos sistemas de informação desta Sesacre (GRP e SesacreNet), bem como, através do Diário Oficial do Estado do Acre, podemos constatar que no ano de 2014 o fornecedor em questão não tinha contrato de fornecimento do medicamento destacado na etiqueta para a Sesacre.


Por fim, constatamos também, através do Sistema GRP, que como objeto da denúncia são seringas aparentemente novas, porém com prazo de validade expirado, venho informar que este DAFI, no período de janeiro de 2014 a 23 de agosto de 2018, não realizou nenhum descarte por vencimento no período citado,


Sendo o que se apresenta para o momento, me coloco à disposição para maiores esclarecimentos que se fizerem necessários.


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