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Rio-branquense está com salário mais comprometido para os próximos seis meses, diz pesquisa

Os rio-branquenses estão com salários mais comprometidos, mas a quantidade de nomes inscritos no Serasa diminuiu, segundo constatação de pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac). O estudo aponta um crescimento de 4,2% no endividamento da população na capital acreana entre os meses de março e agosto.


Para o levantamento, 353 consumidores da capital acreana foram consultados entre os últimos dias 7 e 11, e foram questionados a respeito da capacidade de consumo no mercado local. O estudo demonstra que, no último mês de março, o endividamento médio – ou seja, a quantidade de pessoas com dívidas a vencer em seis meses – era de 94%. Já no mês de agosto, a população endividada passou para 98,2%. De acordo com o Ifepac, este seria o número de pessoas com renda comprometida entre 50% e 100%.


A pesquisa avalia, também, o ganho do rio-branquense, e constata que, em março, 27% da população consumidora local ganhava menos de um salário mínimo. Em agosto, a situação é de melhora, já que o mesmo nível de ganho alcança marca de 24% da população, já a parcela da população que ganhava dois salários mínimos se manteve inalterada, conforme dados analisados. Os que ganhavam entre cinco e dez salários mínimos (4%) em março chegaram, em agosto, a 9%; e a população que chegava a mais de dez salários, com percentual de 1%, chegou a 3% no mês de agosto.


Serasa e endividamento para os próximos seis meses


Além disso, em março, 40% dos consumidores, segundo o Ifepac, tinham nome inscrito no Serasa. A situação, porém, melhorou no mês de agosto, de modo que o percentual caiu para 32%. O destaque favorável à situação de crédito da população local, para a Fecomércio/AC, se deve aos saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), utilizado, segundo suposição da instituição, para o pagamento de dívidas pendentes.


Os 34% da população que, em março, comprometia 70% dos ganhos com dívidas vencíveis em seis meses apresentou, ainda, redução equivalente a quatro pontos percentuais em agosto. Entretanto, a parcela que compromete 100% da renda com obrigações de dívidas aumentou em 50%, isto é, passou de 6% para 9% do mês de março para o mês de agosto.


Fonte: Ascom Fecomércio


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