Percentual caiu de 18% em 2009 para 8,8% em 2016. Dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na terça-feira (29).
Rio Branco registrou uma diminuição de 51,1% na quantidade de fumantes passivos em ambientes domiciliares nos últimos oito anos. Foi o que apontou a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada na terça-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.
O levantamento mostrou que índice de fumantes na capital acreana reduziu de 18% de 2009 para 8,8% no ano passado, período analisado. Apesar da queda, Rio Branco apresentou a quinta maior prevalência entre as capitais do país em 2016.
Segundo o estudo, Porto Alegre foi o local com maior percentual no ano passado, chegando 10,4%. Já Aracaju, capital de Sergipe, ficou a menor quantidade de fumantes passivos, apenas 5,1%, divulgou o Ministério da Saúde.
Brasil
Os dados mostraram que, no país, a quantidade de fumantes passivos teve uma redução de 42% nos oito anos pesquisados. A frequência é mais alta entre os jovens de 18 a 24 anos, em ambos os sexos. A pesquisa entrevistou 53.210 pessoas nas capitais brasileiras e no Distrito Federal.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo para tabagismo ativo e consumo excessivo de álcool. O Ministério da Saúde informou que, em 2015, 17.972 pessoas morreram em decorrência da fumaça do cigarro.