Proposta para Rocha indicar o vice na chapa de Gladson pode azedar de vez relação com Bocalom

A novela para chegar ao consenso da escolha de uma chapa única para disputar o governo do Acre pela oposição ainda poderá se arrastar por mais alguns emocionantes capítulos. Após participar de uma reunião com líderes oposicionistas em Brasília, o deputado federal Major Rocha (PSDB) poderá ser o responsável pela indicação do candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Gladson Cameli (PP).


O encontro aconteceu justamente no momento em que o ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom (DEM), concedeu entrevista ao programa Bar do Vaz, do jornalista Roberto Vaz, afirmando que só abre mão de sua candidatura ao Senado, caso o nome do deputado federal Alan Rick seja aceito como candidato a vice-governador para representar o Democratas no bloco de partidos que apoia o pré-candidato do PP.


Procurado pela reportagem, o deputado federal Major Rocha confirmou que participou da reunião e que está estudando a proposta de indicar o nome que poderá ser o vice de Gladson Cameli. O líder do ninho tucano informa ainda que, Mara Rocha, Eduardo Ribeiro e Roberto Duarte serão os nomes que poderá apresentar para apreciação da oposição, caso desista da candidatura e concorra à reeleição.


“Sempre manifestei minha vontade de disputar uma vaga no Senado, mas não serei empecilho num possível consenso das oposições. Participei de uma reunião onde foi colocado que poderei indicar o vice na chapa de Gladson. Fiquei de analisar a proposta. Acredito que os nomes do vereador Roberto Duarte, do superintendente do Incra, Eduardo Ribeiro e da jornalista Mara Rocha sejam boas opções”, analisa Rocha.


Enquanto os líderes do bloco trabalham para consertar do lado do PSDB, a proposta feita a Major Rocha poderá desagregar do lado do DEM de Tião Bocalom. O ex-prefeito de Acrelândia colocou suas condições para apoiar Gladson Cameli, uma delas seria a indicação do candidato a vice-governador pelo seu partido. Pelo roteiro que vem sendo escrito pelos líderes oposicionistas, o final da novela ainda é indefinido.


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