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Projeto encerra atividades com piquenique no lago da Ufac

 


“Terça-feira é dia de brincar e fazer arte”. Dessa forma o projeto chamava a atenção para as atividades desenvolvidas na Brinquedoteca da Universidade Federal do Acre (Ufac), que aconteceram de meados de junho até a aula de encerramento, na tarde desta terça-feira, 29, com a realização de um piquenique no lago da Ufac.


Fruto da disciplina Prática e Investigação Pedagógica 9, o projeto Brincar e Fazer Arte envolveu 23 alunos do 5º período do curso de Artes Cênicas. Eles colocaram em prática o que aprenderam em sala de aula para pelo menos cem crianças com idade de seis a dez anos em atividades que envolviam brincadeiras e artes cênicas.


A professora do Centro de Educação, Letras e Artes e coordenadora do projeto, Hanna Araújo, conta que as atividades propostas envolvem brincadeiras que dialogam não só com os jogos teatrais, mas também com outras linguagens da arte. “Não estamos restritos só ao teatro”, explicou. “Os alunos trabalham música, artes plásticas e dança; eles propõem atividades que dialogam todas essas linguagens ao mesmo tempo.”


A inspiração para a criação do projeto, segundo a professora Hanna, veio de observar crianças presentes no campus da universidade e da existência de poucas atividades de contraturno que atendem esse público. “Elas estão aqui acompanhando os pais que são funcionários ou estudantes. As crianças estão na Ufac, isso é um fato”, afirmou. “Então usamos a Brinquedoteca para atendê-las e nossos estudantes, que estão descobrindo, como professores em formação, a riqueza do trabalho com elas.”


Para a estudante do 5º período de Artes Cênicas, Caroline da Silva Matos, as atividades práticas e o contato com as crianças dão uma dimensão do futuro profissional. “Sabemos que, saindo da universidade, vamos direto para a sala de aula, trabalhar com crianças e adolescentes, mas somente agora colocamos os pés no chão e começamos a ter esse contato direto”, disse. “Há momentos que nos assustamos, mas acabamos por criar um vínculo com as crianças e vamos explorando nossa criatividade como professores.”


 Por acontecer no âmbito de uma disciplina, as atividades do projeto têm data definida de início e fim. Esse ciclo se encerrou agora, mas já existem planos para que seja retomado no próximo semestre.


Inclusão


 O Brincar e Fazer Arte atua também como projeto de inclusão de alunos com necessidades especiais. Já que, entre os estudantes da turma do 5º período de Artes Cênicas, duas são de inclusão; uma aluna é surda e conta com apoio de uma intérprete de língua brasileira de sinais (Libras) e outra tem deficiência intelectual.


 “Inserimos nas atividades o ensino de Libras. Quando contamos histórias sempre tem a participação da intérprete e isso desperta o interesse das crianças”, contou Hanna. “É um jeito da futura professora, que é surda, se sentir integrada ao processo de aprendizagem, além de valorizada.”


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