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Prática de airsoft começa a ser testada na Ufac

A Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio de projeto de extensão coordenado pelo professor do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, Carlos Roberto Teixeira Ferreira, torna-se pioneira no Estado do Acre na implantação do esporte radical chamado de airsoft. Atualmente, o projeto conta com 34 pessoas da comunidade externa e está vinculado à disciplina Esportes Radicais e Aventura, do curso de Educação Física.


 


Segundo os organizadores, o airsoft é um esporte que simula situações diversas de combate em área de mata ou urbana e baseia-se na honra e honestidade dos praticantes.


Para entendê-lo, é essencial saber que se trata de uma atividade que preza pelo realismo. Além das armas, os jogadores também usam equipamentos militares e roupas feitas exclusivamente para a modalidade.


 


Com quatro meses de projeto, o jogo está na fase de treinamento, a qual ocorre no Parque Zoobotânico. Conta com a parceria do 7º Batalhão de Engenharia e Construção e do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, para o exercício ser mais real e interessante.


 


Ferreira ressaltou a importância do projeto. “Gosto de trabalhar com oportunidades e é importante a universidade trazer alternativas não convencionais para o campus, dando espaço para as pessoas conhecerem algo diferente”, comentou. “É um jogo democrático que trabalha o corpo e a mente, além de organização e resistência. Espero que a comunidade interna venha participar, pois é uma atividade divertida que abre caminho para novas amizades.”


 


Um dos fatores mais importantes no airsoft é a segurança. Por isso, o sistema de propulsão baseia-se em eletricidade e mola. As armas são projetadas exclusivamente para disparar bolas plásticas de polímero.


 


Exige-se para a prática que todas as armas apresentem, em sua extremidade, uma marcação laranja ou vermelha, para identificá-las como equipamentos esportivos.


A equipe está em fase de treinamento para futuros jogos e posteriormente fará chamada para novos participantes.


 


Operantes


 


O funcionário público Kennedy Alencar, 30, pratica o esporte desde a criação do grupo na Ufac. Ele enaltece o jogo e ressalta os valores que são ensinados com a atividade. “Como o airsoft é baseado em simulações e atividades semelhantes a militares, ele ensina disciplina, trabalho em grupo, lealdade e, principalmente, honra, além de trazer benefícios para o corpo, assim como toda atividade física”, opinou.


 


Alencar esclarece que o esporte não é violento. Ele explica como funciona a utilização das armas utilizadas no jogo. “Uma coisa que precisamos destacar é que as armas do airsoft são réplicas das reais e não existe a possibilidade de adaptá-las para disparar munição verdadeira’’, disse. “O órgão que regulamenta essas armas é o Exército. Elas são considerada armas de pressão.’’


 


(Andressa Larissa, estagiária Ascom/Ufac, acadêmica do 6º período de Comunicação Social/Jornalismo)


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