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Papéis brasileiros no exterior têm baixa oscilação após votação

O fundo que tem como referência ações e títulos de empresas brasileiras negociados nos EUA ficou estável no “after-market”

A decisão do Congresso de barrar o avanço da investigação contra o presidente Michel Temer teve pouca influência nos papéis brasileiros no exterior.


O fundo que tem como referência ações e títulos de empresas brasileiras negociados nos EUA (ETF do índice MSCI Brasil) ficou estável no “after-market” (negociações após o horário normal da Bolsa). As negociações foram encerradas às 21h, quando já estava certo que a Câmara havia barrado a denúncia.


Um fundo similar, mas no mercado japonês, operava em leve alta, de 0,53%, às 22h20 desta quarta-feira (horário de Brasília).


ETFs são fundos que replicam o comportamento de determinado índices de Bolsa. A negociação no Japão e no “after-market” nos EUA são um termômetro de como os investidores estão reagindo aos acontecimentos no país neste momento.


No Brasil, o Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas da Bolsa, fechou em alta de 0,93%, antes da votação na Câmara, com a expectativa de que Temer viesse a ter uma vitória folgada.


O dólar comercial ficou praticamente estável, com leve queda de 0,15%, para R$ 3,121. O dólar à vista, que fecha mais cedo, subiu 0,13%, para R$ 3,118.


O CDS (Credit Default Swap), medida de risco-país, recuou 1,42%, para 204,4 pontos, devolvendo toda a incerteza acumulada após a delação de Joesley. O CDS agora está no menor patamar desde 16 de maio, quando fechou a 196,9 pontos.


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