Evento está marcado para encerrar a Expojuruá em Cruzeiro do Sul. Veterinário do Idaf diz que poucos animais estão aptos a participarem da Cavalgada.
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF) fez um alerta sobre a Cavalga em Cruzeiro do Sul, que está marcada para encerrar a feira de agronegócios Expojuruá no dia 3 de setembro. (Confira a programação da Expojuruá)
O médico veterinário Luiz Leite diz que o órgão vai fiscalizar o evento e, caso os animais não apresentem a documentação exigida pela legislação, os organizadores podem ser multados.
A preocupação do veterinário é porque somente animais que competem em provas de laço estão com a documentação em dias na cidade, conforme a legislação vigente. José Epaminondas, responsável pela organização, diz que o evento segue como programado.
“Pelo Idaf, tecnicamente não tem como o evento obedecer o regimento da Vigilância Sanitária porque não dá tempo realizar os exames em todos os animais. No ano passado, ficou acertado que a fiscalização seria só educativa e que neste ano faríamos a fiscalização em cima de documentos”, diz o veterinário.
Para que estejam dentro da lei, o dono do animal tem que ter cadastro no Idaf, exame de anemia, febre equina e atestado de vacina contra a gripe para que ele possa tirar a Guia de Transporte Animal (GTA).
“Atualmente, temos poucos animais cadastrados. Somente animais que participam de eventos fechados, como a prova de laço, estão com os exames em dias. Animais infectados podem transmitir estas doenças para os demais e até para seres humanos”, alerta Leite.
Epaminondas diz que o evento está certo para ocorrer e acusa o veterinário do Idaf de estar impondo regras para dificultar a Cavalgada. “Hoje é impossível realizar uma Cavalgada em Cruzeiro do Sul querendo cobrar exames de animais se a cidade não dispõe de laboratório para realizar os exames. Isso teria que ser exigido há 90 dias”, reclama.
O organizador diz ainda que o órgão não vai conseguir fiscalizar todos os animais e acredita que o evento deve ocorrer sem muitos problemas.
“Vamos tocar a cavalgada. O Idaf vai impor regra que não vai conseguir cumprir. Animais saem para a Cavalgada de diversos pontos da cidade e eles não terão como fiscalizar todos estes animais”, finaliza.