A organização não-governamental SOS Amazônia, de Rio Branco, está entre as 100 melhores ONGs do Brasil. Trata-se da primeira edição da premiação #MelhoresOngs – uma iniciativa do Instituto Doar e a Revista Época, com o objetivo de reconhecer boas práticas de gestão e transparência no terceiro setor e incentivar a cultura de doação no Brasil. A ong acreana foi escolhida numa relação de 1,5 mil concorrentes de todos os Estados brasileiros.
Para o Instituto Doar, que valoriza os bons exemplos por meio de um Selo de Qualidade, chegou a hora de criar um estímulo para as ONGs e uma vitrine para os potenciais doadores se decidirem a doar. “Queremos agradecer a oportunidade de nos conectar a milhares de pessoas interessadas a apoiar as causas ambientais e sociais. Isso pode nos ajudar muito a avançar e ter sucesso em nossos trabalhos, além da importância de promover a cultura de doação no Brasil”, destaca Miguel Scarcello, secretário geral da SOS Amazônia. A lista das 100 melhores ongs brasileiras está publicada na revista Época.
A Amazônia, mesmo sendo mais observada e divulgada, continua sofrendo com a destruição de extensas formações florestais, com a extinção de espécies vegetais e animais, muitas ainda desconhecidas, e também com grandes problemas ambientais causados pelo crescimento desordenado das cidades. Quem colhe a consequência disso, somos nós. E as próximas gerações poderão enfrentar condições extremas.
Para diminuir a pressão humana sobre os recursos naturais, a SOS Amazônia vem há quase 29 anos persistindo com ações para mobilizar a sociedade a promover e a adotar a cultura de preservar a natureza e conservar o ambiente. A instituição atua diretamente com, aproximadamente, 5 mil famílias, por meio de 7 projetos e duas campanhas, nos estados do Acre e Amazonas.
Além de participação em Conselhos estadual e municipal de meio ambiente; Comitê de Gestão e Acompanhamento de Projetos; e em Coletivos de Mobilização Social. Sua área de atuação se dá, principalmente, em Unidades de Conservação, a exemplo do Parque Nacional da Serra do Divisor e da Reserva Extrativista Alto Juruá, atribuindo à SOS Amazônia um extenso e importante histórico de iniciativas para manutenção das florestas e melhores condições de vida aos povos que nelas habitam.