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No Acre, filha tenta arrecadar dinheiro para remédio de mãe diagnosticada com esclerose

Francy Brandão, de 46 anos, tem esclerose lateral amiotrófica (ELA) e precisa de remédio que custa R$ 1,5 mil.


A família da técnica em enfermagem Francy Brandão, de 46 anos, diagnosticada com esclerose lateral amiotrófica (ELA), iniciou uma campanha para conseguir recursos para comprar o medicamento Riluzol de 50 mg, necessário no tratamento.


Diagnosticada há mais de um ano, a mulher precisa do remédio para ganhar mais qualidade de vida, diz a filha Nad Brandão.


Nad, que também é técnica em enfermagem, conta que o remédio é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a autorização demora alguns meses. Por isso, houve a decisão de lançar a campanha nas redes sociais.


Cada caixa com 30 comprimidos custa em torno de R$ 1,5 mil e Francy precisa tomar dois por dia. A família mora em Rio Branco.


Fancy começou a apresentar os sintomas, mas o diagnóstico não foi fácil. “Foram investigadas outras coisas e não tivemos diagnóstico nenhum. Com o tempo, decidimos procurar um médico renomado na Bolívia. Dando olhada em exames feitos em Rio Branco, ele percebeu que existiam alterações que indicavam a esclerose. Começamos a focar nisso”, complementa Nad.


Atualmente a mulher está em Goiânia (GO), onde a doença foi confirmada e tratamento iniciado. A filha diz que o pedido pela medicação de forma gratuita deve ser feito na próxima semana. “É uma medicação que ela deveria estar tomando há um ano e meio. Por isso, começamos a campanha para ver se conseguimos comprar a medicação até que seja liberada pelo SUS”, acrescenta.


Os interessados em ajudar a família pode entrar em contato com Nad por meio da perfil pessoal dela no Facebook.


Doença

A esclerose lateral amiotrófica é uma doença neurológica degenerativa que causa a morte dos neurônios motores superiores (que saem do cérebro) ou inferiores (que estão na medula espinhal), causando comprometimentos que levam a perda da função motora no corpo. Não há causa conhecida para a doença e, por isso, também não há formas de preveni-la.


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