O Produto Interno Bruto (PIB) per capita, de acordo com o estudo do banco, será influenciado positivamente no período, com um incremento extra de 0,8% a cada ano
Com a modernização das leis trabalhistas, especialistas estão otimistas com os potenciais impactos para o País. Para o Itaú Unibanco, 1,5 milhão de empregos devem ser gerados nos próximos quatro anos apenas com a mudança na legislação.
A expectativa é também que o Brasil gere mais riqueza. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita, de acordo com o estudo do banco, será influenciado positivamente no período, com um incremento extra de 0,8% a cada ano.
Na última sexta-feira (4), a instituição publicou uma pesquisa sobre o tema. A avaliação é que a reforma também vai melhorar a competitividade. Em uma comparação internacional sobre eficiência do mercado de trabalho, o Brasil ocupa, atualmente, a posição 117 entre 138 países. Com a modernização, o País deve subir para o posto 86.
“Em comparações internacionais, o Brasil hoje se destaca por ter um dos mercados de trabalho mais ineficientes do mundo”, diz o estudo do Itaú Unibanco. “Estimamos que a reforma trabalhista pode aumentar o PIB per capita brasileiro em 3,2% nos próximos quatro anos (0,8% por ano) e diminuir a taxa de desemprego estrutural em cerca de 1,4 ponto percentual [aproximadamente 1,5 milhão de empregos]”, explica.
Outras reformas
Para o banco, a reforma melhora o nível de competitividade, mas é possível avançar ainda mais. Segundo a pesquisa feita para a instituição, são necessárias mudanças em outras frentes, como qualidade das instituições, ambiente macroeconômico, reforma tributária e mudanças na infraestrutura – ações que o governo tem trabalhado para implementar.