José Francisco, pode ter sido executado por membros de facção por engano.
Na noite deste sábado (05), considerada uma das noites mais violentada em Rio Branco, o líder religioso José Francisco Araújo da Silva, de 35 anos foi executado com um tiro na cabeça outro no peito, efetuado por um desconhecido.
O crime aconteceu na rua Arco Iris no bairro Vitoria, e supostamente o homem que era líder de uma célula evangélica, foi morto por engano.
De acordo com informações de testemunhas, José Francisco estava na frente da casa de um vizinho, onde teria ido pegar uma fita adesiva para fechar uma caixa de papelão que levaria em uma viagem marcada para este domingo (06), com destino a Porto Velho, onde iria cuida da mãe que estaria passando por tratamento de saúde naquela cidade.
Quando estava na frente da casa aguardando o vizinho pegar a fita, dois homens em uma moto pararam na esquina, o garupa desceu da moto caminhou em direção a José Francisco e sem emitir qualquer palavra efetuou os dois disparos que atingiram a vítima na cabeça e peito.
Em seguida a dup0la subiu na moto e fugiu tomando rumo ignorado. A vítima já caiu no chão sem vida, tanto que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU não foi acionado, pois a vítima teve morte instantânea.
Integrantes de facções afirmam em grupos sociais que autores da execução mataram líder religioso por engano e terão que “pagar” pelo vacilo,
Minutos depois do crime o fato curioso chamou a atenção da polícia e dezenas de pessoas que tiveram acesso a uma rede social em que integrantes de facções participam e tais pessoas teriam circulado uma espécie de nota, também conhecido como “salve” informando que José Francisco foi morto por engano e prometendo que descobririam quem teria cometido o crime sem autorização das facções, já que supostamente o rapaz não teria nenhum envolvimento com facções e que a morte do “inocente” seria “cobrada” conforme os estatutos das tais facções.
O corpo da vítima foi resgatado por peritos do Instituto Médico Legal – IML para exame de cadavérico e posterior liberação para velório.
Na sede do órgão dezenas de pessoas que conheciam o líder evangélico compareceram e ficaram aguardando a liberação do corpo para ser velado.
