Indígena de 17 anos tem morte cerebral após acidente de moto no Juruá. “Um neurocirurgião teria salvo a vida desse rapaz”

Um jovem indígena de 17 anos encontra-se em morte cerebral da UTI do Hospital do Juruá. “Infelizmente a falta de um neurocirurgião apressou o fim de mais uma vida”, relatou um enfermeiro que pediu anonimato por ser funcionário público e tem medo de sofrer perseguições. O jovem sofreu um acidente de moto em Cruzeiro do Sul, nesta quarta-feira. Curiosamente, ele passou algumas horas consciente, em observação, “mas não teve a chance de ser avaliado ou submetido a procedimentos neuro cirúrgicos”. Testemunhas dizem que o indígena perdeu o nível de consciência, sendo imediatamente entubado e encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva “tecnicamente morto”. O Secretário de Saúde, Gemyl Júnior, vem sendo cobrado com certa intensidade a resolver o problema de um especialista para o Juruá.


A Sesacre não apresenta soluções, enquanto pacientes morrem sem terem a oportunidade de ser assistido com dignidade. A direção do hospital não tem informações sobre a quantidade de óbitos atribuídos á falta de neurocirurgião no Juruá. Nesta quarta-feira, deputado fizeram sessão solene em homenagem aos cardiologistas. A carência de alguns especialistas nas regiões mais remotas do Acre sequer foi lembrada. O deputado Raimundinho da Saúde, presidente da Comissão de Saúde da Aleac, é um dos parlamentares mais criticados por sindicatos e servidores por não conseguir convencer o governo a apresentar soluções.


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