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Goleiro Bruno diz não saber se é pai de Bruninho: ‘Não fiz DNA’

Atleta está preso por conta da morte da ex-amante Eliza Samúdio, mãe da criança

programa ‘SuperPop’, da RedeTV!, exibiu nesta segunda-feira (21) uma entrevista com o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. No palco da atração, a apresentadora Luciana Gimenez recebeu convidados para debater o caso do atleta, que recentemente recebeu permissão da Justiça para dar aulas de futebol a crianças e adolescentes na cidade de Varginha (SP), onde está preso atualmente.


Durante entrevista, conduzida por um produtor do programa, no Núcleo de Capacitação para a Paz (Nucap), Bruno apresentou os espaços onde acontecem as aulas e negou estar cumprindo pena no regime semiaberto: “Estou no regime fechado, mas aqui atende tanto presos do regime fechado, como do provisório e do semiaberto”.


Ao ser questionado, Bruno disse que possui mais duas filhas “que muita gente não conhece” e afirmou ainda não ter certeza de que é pai de Bruninho, fruto de seu relacionamento com Eliza Samudio, assassinada em 2010 . “Tenho que ver se ele é meu filho mesmo ou não, porque eu assumi, mas não fiz DNA. (…) Assumi porque ele nunca teve nada a ver com a história e ele é uma criança para quem quero ter a oportunidade de um dia explicar toda a verdade”, pontuou.


Preso há sete anos acusado de envolvimento na morte da ex-amante, o goleiro disse ter se arrependido e aprendido muito nos últimos tempos, declarando ainda: “Enxergo a prisão como um aprendizado de vida e não como uma punição. Tenho a consciência de que errei e a consciência do ser humano fala mais do que as palavras. (…) O ser humano é passível de erros. Primeiro você reconhece que errou, depois você se arrepende do que fez e por último você simplesmente abandona”.


Com grande repercussão, o caso se espalhou pela imprensa nacional e internacional e ele demonstrou desprezo pela imprensa. “Não ligo. Nem quando falam bem, nem quando falam mal, porque eles não pagam as minhas contas. Então, tanto faz. Me importo com a opinião das crianças [alunos] e das pessoas que acreditam na recuperação do ser humano”, finalizou.


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