Débora Rauane tem avaliação marcada para Recife no dia 19 de setembro. Natural de Rodrigues Alves, criança foi diagnosticada com a doença aos cinco meses de vida.
A pequena Débora Rauane, de 3 anos, travou uma luta contra a leucemia quando tinha apenas cinco meses de vida. Em julho de 2016, começou a corrida por um transplante de medula que teve fim este ano. A avaliação para a cirugia está marcada para o próximo mês em Recife e a família tenta arrecadar recursos para se manter na capital pernambucana.
A mãe dela, a dona de casa Luíza Vasconcelos, de 28 anos, diz que as passagens vão ser custeadas pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD). A consulta inicial será no dia 19 de setembro. A ideia da campanha, segundo a mãe, surgiu por não saber quanto tempo devem permanecer em Recife. Nenhuma meta em recursos foi estipulada.
“As pessoas podem doar o valor que Deus tocar o coração. Tudo é bem-vindo, por isso não foi estipulado valor. Em julho do ano passado, ela estava em remissão e a doença voltou. Foi quando a médica falou que ela precisaria do transplante e ficamos aguardando até agora. Ela começou a se tratar muito pequena e já era um alto risco, mas conseguiu, graças a Deus”, diz.
Naturais de Rodrigues Alves, no interior do Acre, as duas tiveram que praticamente se mudar para Rio Branco por causa do tratamento, feito no Hospital do Câncer. Luíza associa a batalha de enfrentar o câncer com o momento que uma criança começa a andar e leva a primeira queda. O diagnóstico de Débora foi um baque para a família.
“As mães novatas me perguntam como sou tão forte. Mas não sou forte, não nos acostumamos com a doença, mas com lidar com a doença. Como mãe, me sinto com uma criança que aprende a andar. Quando a doença foi descoberta, foi o primeiro tombo. O outro foi quando a leucemia voltou. Todos os nossos planos mudam, é preciso ajustar a rotina. Não é fácil”, revela.
Os interessados em ajudarem na arrecadação de recursos podem entrar em contato com a mãe por meio do perfil pessoal dela no Facebook.