Ícone do site Ecos da Noticia

Deputado aponta erros e diz que é possível reverter demissões dos servidores do Pró-Saúde

Durante a sessão desta quarta-feira (2), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) utilizou a tribuna do parlamento para afirmar que estudou, junto com advogados, o contrato de gestão do Pró-Saúde e encontrou elementos suficientes que podem reverter o processo da demissão já anunciada de 1,8 mil servidores lotados em diversas esferas da rede pública de saúde.


“Houveram muitos erros na criação do pró-saúde, nossos advogados estudaram e detectaram erros que se forem corrigidos não será necessário demitir nenhum funcionário. Houve erros absurdos praticados pelos gestores do pró-saúde e essa conta não pode cair no colo do servidor”, diz.


Raimundinho, que se reuniu antes da sessão com funcionários do Pró-Saúde, afirmou que não considera justo que o Estado não reveja os supostos erros e evite que pais e mães de família sejam demitidos.


“Há servidores em desespero quando começaram a chegar seus avisos de desligamentos. Estamos à beira de um colapso financeiro e não podemos deixar pais e mães de família desempregados”, diz.


O deputado afirmou, ainda, que em uma análise aprofundada pelos advogados do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) foi visto que não é necessário excluir o Pró-Saúde, haja vista que passaria pelo fato de derrubar uma lei aprovada pelo parlamento.


“Para ser excluído, essa tal lei que criou o Pró-Saúde, também precisa ser revogada aqui também na Aleac”, diz.


Raimundinho aproveitou a oportunidade para fazer críticas a forma que ele considerou “politiqueira” de contratar servidores.


“A grande maioria não foi concursado, foram colocados como apadrinhados lá dentro, mas quem realizou as provas precisa ser respeitado”, diz.


Sair da versão mobile