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‘Creio na Justiça’, diz irmã de policial da reserva morto em assalto após nova audiência de acusados no AC

Quatro acusados de envolvimento no crime foram ouvidos na 4ª Vara Criminal. Antônio Costa foi morto a tiros em dezembro de 2016, em Rio Branco.

Os quatro acusados de envolvimento na morte do policial militar da reserva, Antônio José Costa, de 51 anos, e uma testemunha foram ouvidos nesta segunda-feira (21), na 4ª Vara Criminal de Rio Branco. A irmã do PM, Fátima Costa, acompanhou a audiência e disse ao G1 que os réus negaram participação no crime. Fátima diz acreditar na Justiça e espera que os acusados sejam condenados.


Costa foi alvejado após quatro homens armados o renderem e anunciarem o assalto. Costa chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) no dia 27 de dezembro de 2016. O caso ocorreu na Rua Quinari, no bairro Triângulo, na capital acreana.


“Todos foram ouvidos e agora aguardamos a sentença. Eles continuam presos e continuam negando. Vamos acompanhar, pois eles estão enquadrados em vários outros crimes. “Eu creio na Justiça. Creio que a promotoria vai trabalhar para isso. A nossa expectativa é que saia uma condenação”, diz.


Conforme a 4ª Vara Criminal, a audiência desta segunda (21) não foi concluída ficando pendente as alegações finais. No entanto, as partes pediram para fazer as apresentações em memoriais, ou seja, por escrito com petição endereçada ao juiz que vai proferir a sentença.


Mais uma vez foi analisada a acusação de latrocínio contra Sherman Robson Souza, de 33 anos, Adriana Alexandre da Silva, de 23, e mais dois envolvidos. Fátima destacou que outro suspeito permanece foragido desde o crime.


Ainda segundo a 4ª Vara Criminal, o Ministério Público do Acre (MP-AC) ainda vai apresentar os memoriais e depois o processo será encaminhado para a defesa e por último para o juiz. Não há uma data específica para que a sentença final seja proferida. Porém, caso as partes apresentem as alegações dentro do prazo é possível que em 15 a 20 dias documento esteja em juízo.


“Esperamos também que o que está foragido seja encontrado. O que espero é uma decisão forte da Justiça. Agora é aguardar. Eu espero que haja justiça, mas sei que meu irmão não vai voltar”, lamenta.


Entenda o caso

O policial militar da reserva, Antônio José Costa, de 51 anos, foi baleado durante um assalto no bairro Triângulo, e morreu logo após chegar ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) na manhã do dia 27 de dezembro de 2016. De acordo com a PM na época, homens armados desceram de um veículo e renderam o policial para levar a caminhonete dele.


O tenente-coronel Ezequiel Bino acreditava que o PM estava sendo seguido e o alvo dos bandidos era roubar a caminhonete. “Há indícios de que ele estava sendo seguido. Foram quatro homens em um veículo prata. Foi rendido, houve troca de tiros, ele reagiu e foi alvejado”, disse na época.


A PM também pediu as imagens de algumas câmeras de segurança que tinham no local. Há informação de que o policial da reserva também tinha acabado de sair de uma agência bancária após sacar dinheiro.


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